O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), negou que uma mulher identificada como Maria da Conceição Sena teve participação no latrocínio que tirou a vida do servidor do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), Francisco das Chagas Campelo e Silva, ocorrido na noite desta quarta-feira (23), no bairro Tancredo Neves, zona sudeste de Teresina. A mulher se apresentou à Polícia Civil nesta quinta-feira (29), dizendo ter participado do crime.
De acordo com o delegado Barêtta, conforme o relato da testemunha do crime, apenas dois homens participaram da ação. “Eu vi que essa mulher se apresentou no 22º DP, na Santa Maria, mas no DHPP não se apresentou e a testemunha que estava junto com o rapaz que morreu afirma que eram dois homens”, informou ao GP1.
- Foto: Divulgação/PC-PIMaria da Conceição Sena
Um dos acusados, identificado como Vínicius Alves da Silva, foi preso no bairro Morada Nova, depois que abandonou o carro da vítima, uma Hilux, que foi roubada durante a ação. Com ele foi encontrado um revólver calibre .32, com seis munições.
- Foto: Divulgação/PM-PISuspeito de participar do assalto que terminou com a morte de Chaguinha Campelo
Maria da Conceição Sena não teve participação no crime, pois o segundo suspeito foi identificado como Ígor Araújo Sousa, que havia saído da Colônia Agrícola Major César, no mesmo dia no crime. A Polícia Civil ainda segue em diligências para capturá-lo.
Dinâmica do crime
Barêtta ainda explicou que as informações iniciais são de que a vítima teria reagido após os criminosos anunciarem o assalto na noite de quarta-feira. “O rapaz [Francisco Chagas] quando foi abordado, ele estava com um colega em um certo trailer no Tancredo Neves. O colega dele foi dominado, e quando ele viu isso, correu para o carro. A gente não sabe se foi para pegar uma arma ou outra coisa. O outro indivíduo seguiu ele e se esboçou uma luta. Parece que quando ele estava quase dominando o bandido, o outro foi e efetuou disparo. Ele [Francisco Chagas] ainda correu um pouquinho, mas teve outro disparo nas costas e ele não resistiu”, explicou o delegado.
- Foto: Arquivo Pessoal/DivulgaçãoFrancisco das Chagas Campelo e Silva foi morto durante um assalto
Após o crime, os bandidos fugiram levando o veículo Hilux da vítima, mas logo depois o veículo parou de funcionar, pois havia um sensor de travamento de segurança.
Entenda o caso
O analista judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, identificado como Francisco das Chagas Campelo e Silva, de 54 anos, foi assassinado com dois tiros durante um assalto na noite desta quarta-feira (28), no bairro Tancredo Neves, zona sudeste de Teresina.
Segundo informações do subtenente Fernandes, do 8° Batalhão da Polícia Militar, a guarnição foi acionada por volta de 20h. "Fomos informados que uma pessoa havia sido alvejada durante um assalto. Francisco e um amigo estavam em um trailer, quando foram abordados por dois indivíduos a pé. Eles anunciaram o assalto, dispararam contra Francisco e levaram a Hilux prata da vítima", relatou.
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