O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou cinco pessoas identificadas como Osmar Rodrigues, Brenda Jakeline de Sousa Alves, Matheus Henrique Borges, Luís Sérgio da Silva Filho e Michael Rodrigo Borges pelo assassinato do adolescente de 17 anos, Francinaldo Araújo da Silva, encontrado enterrado em uma cova rasa no bairro Jardim Europa, zona sudeste de Teresina, em junho de 2024.
Em entrevista ao GP1, o delegado Bruno Ursulino afirmou que a morte do adolescente se deu no contexto da ação de facções na região. “A gente consegue envolver pelo menos 5 autores e desses 5 autores, nós temos 3 que se encontram presos e tem 2 que se encontram ainda foragidos, que nós estamos tentando localizá-los. A gente sabe que a motivação foi porque a vítima resolveu mudar de facção. Ela pertencia ao Bonde dos 40 e estava migrando para o Comando Vermelho, mas antes dessa migração as pessoas se sentiram ameaçadas e, por conta disso, resolveram eliminá-lo, justamente, para tentar extirpar essa ameaça, porque na cabeça deles o Francinaldo estava começando a fazer levantamento para repassar a membros da facção rival e, também, querendo ocupar o comércio de drogas”, explicou o delegado Bruno Ursulino.
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Osmar Rodrigues, Brenda Jakeline de Sousa Alves, Matheus Henrique Borges, Luís Sérgio da Silva Filho e Michael Rodrigo Borges foram indiciados por organização criminosa, homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil e impossibilidade de defesa).
Entenda o caso
O corpo do jovem Francinaldo Araújo da Silva, de 17 anos, foi encontrado em uma cova rasa, no dia 02 de junho de 2024, em um matagal, no bairro Jardim Europa, na zona sudeste de Teresina.
Conforme informações do delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francinaldo estava desaparecido desde o dia 19 de maio. O corpo dele foi encontrado por familiares que estavam realizando buscas na região. “Durante essas buscas que familiares e conhecidos estavam realizando na região, acabaram encontrando o corpo dele numa espécie de cova rasa, mais especificamente, em um buraco que o pessoal utiliza para fazer caeira”, relatou o delegado.
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No corpo havia sinais de ferimentos causados por arma branca e estava quase decapitado. “O corpo está sendo analisado para que eles possam nos dizer a real causa da morte, se foram os golpes de arma branca que ele recebeu ou se tem disparo de arma de fogo também. Ele passou muito perto de ser decapitado, mas a gente não consegue identificar ainda se foi só um golpe ou se foram vários golpes. De modo que ela ficou pendurada e, por muito pouco, não acabou sendo decapitada”, pontuou Bruno Ursulino.
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