Após aprovação da reforma administrativa na Assembleia Legislativa do Piauí, semana passada, o governador do Estado Wellington Dias (PT) vai iniciar uma tarefa nada fácil que é dialogar com os líderes dos partidos aliados sobre a composição do novo secretariado.
Em recente entrevista à imprensa, Wellington disse que vai trabalhar para que haja convergência entre as várias forças partidárias que compõem a base de sustentação do Palácio de Karnak. “Vamos buscar a unidade, tudo com muito diálogo”, disse o chefe do Executivo estadual evitando comentar os atritos ocorridos entre seus apoiadores.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington Dias no Sebrae
Tensão
O assunto já tem provocado contratempos entre alguns governistas. O primeiro desentendimento foi puxado pelo deputado estadual Franzé Silva (PT) que defendeu como critério de repartição dos espaços, a quantidade de votos que cada partido alcançou nas eleições de 2018. O problema é que esse critério, beneficia o Partido dos Trabalhadores que obteve mais votos.
A fala de Franzé provocou a imediata reação dos aliados, a exemplo do MDB. Procurado pela imprensa, o deputado emedebista João Mádison lembrou que o PT já possui mais de 80% dos cargos. “É melhor o PT ficar com tudo”, ironizou Mádison na ocasião.
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