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Política

Franzé diz que partidos não vão ganhar cargos do Governo ‘no grito’

De acordo com o deputado, a distribuição de cargos tem que ser proporcional à quantidade de votos dada ao governador Wellington Dias (PT) durante as eleições de 2018.

O deputado estadual Franzé Silva (PT) disse na manhã desta quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) que a distribuição de cargos no governo “não vai ser de quem grita mais”. Franzé defendeu uma “linha de raciocínio” que beneficia o Partido dos Trabalhadores (PT).

De acordo com o deputado, a distribuição de cargos tem que ser proporcional à quantidade de votos dada ao governador Wellington Dias (PT) durante as eleições de 2018. Esse critério beneficiaria o PT, que segundo o deputado teve “mais de 300 mil votos muito fidelizados”. Wellington deve anunciar os cargos na próxima semana, após a sanção da reforma administrativa.


  • Foto: Helio Alef/GP1Franzé SilvaFranzé Silva

“Temos que ter um critério, não vai ser de quem grita mais levar cargos A ou B, ter privilégios A ou B. Tem que ter critérios e nossa linha de raciocínio dentro do Partido dos Trabalhadores é o critério dos votos. Dentro da eleição no estado do Piauí o partido que mais teve votos para suas bancadas foi o Partido dos Trabalhadores”, afirmou o deputado.

Os deputados João Mádison (MDB) e Nerinho (PTB), no entanto, defendem a proporcionalidade dos cargos de acordo com o tamanho dos partidos aliados.

Votos fidelizados

Ao defender o critério, Franzé explicou que algumas agremiações, em alguns municípios do estado, não apoiaram o governador durante as eleições.

“Tivemos casos de pessoas que votaram dentro da composição, da coligação, mas que tinham lideranças no interior pedindo votos para outro candidato a governador. O PT não. O PT foi 100% direcionado com votos para o governador Wellington Dias. Quando dizemos que tivemos mais de 300 mil votos e esses 300 mil votos foram fidelizados ao governador e nós queremos colocar isso na mesa de negociação”, continuou Franzé.

Sem litígio

Apesar do critério de proporcionalidade, o deputado disse que o PT não quer “litígio” com os demais aliados. Franzé citou que não houve litígio durante a eleição da mesa diretora da Alepi e nem com a votação da reforma administrativa. O deputado disse querer apenas “que o PT tenha um espaço proporcional ao que colaborou para a vitória”.

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