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Teresina - Piauí

Saiba como ajudar os pacientes renais crônicos atendidos pela APREPI

A APREPI é uma organização sem fins lucrativos que depende, prioritariamente, de doações para se manter. A sede funciona no centro de Teresina (PI).

Reprodução/Luiz Filho 1 / 9 Luiz Filho Luiz Filho
Alef Leão/GP1 2 / 9 APREPI  em Teresina APREPI em Teresina
Alef Leão/GP1 3 / 9 Dormitórios da APREPI Dormitórios da APREPI
Alef Leão/GP1 4 / 9 Dormitórios Dormitórios
Alef Leão/GP1 5 / 9 Espaço da APREPI Espaço da APREPI
Alef Leão/GP1 6 / 9 Roupas Roupas
Alef Leão/GP1 7 / 9 Roupas para pacientes Roupas para pacientes
Alef Leão/GP1 8 / 9 Sala da diretora Sala da diretora
Alef Leão/GP1 9 / 9 Sala de antedimento Sala de antedimento

A insuficiência renal é uma doença que compromete o bom funcionamento dos rins, que acometidos, terminam perdendo a capacidade de efetuar suas funções básicas, tais como filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo. Essa patologia atinge cerca de 122 mil pessoas em todo o Brasil e, destas, mais de duas mil estão situadas no Piauí.

Para mostrar um pouco desta dura realidade, o GP1 foi conhecer de perto a Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Estado do Piauí (APREPI), que é uma organização sem fins lucrativos que depende, prioritariamente, de doações para se manter. A sede funciona no centro de Teresina (PI).


Nossa reportagem conversou com Luiz Filho, que preside a associação criada em 14 de junho de 2015. Atualmente, seis pacientes moram na APREPI.

“A APREPI tem uma casa de apoio aos pacientes renais. São pessoas vindas do interior, ou que perderam vínculo familiar e não têm onde morar. Nossa casa tem seis pacientes que moram aqui. A gente recebe os pacientes que precisam vir fazer um transplante, ou aqueles transplantados que precisam vir para receber medicação. Hoje somos mais de 2 mil pacientes [no Piauí] entre hemodiálise, tratamento conservador ou transplantados”, detalhou o presidente da associação.

Luiz Filho explicou que eles sobrevivem de doações de todos os tipos e lamentou a ausência do poder público para colaborar com a manutenção dos serviços prestados pela associação aos pacientes.

“Nos mantemos por doações de amigos, da sociedade em geral. Doam cestas, frutas, materiais de limpeza, roupas e calçados para realizarmos o bazar, que é outra forma de nos mantermos, mas infelizmente, não recebemos incentivos do Governo. A única coisa que temos do poder público é o pagamento da água, dos botijões e alguns materiais de limpeza através da SASC. As outras coisas somos nós mesmos que arcamos. Fazemos atividades e eventos para pagarmos nossa conta de telefone, internet, energia que é muito alta, entre outros”, contou o presidente.

Outras necessidades

A APREPI também necessita de outros materiais para ajudar na dura batalha diária contra a doença. “Precisamos de uma TV, pois a que tínhamos está queimada. Temos necessidade de um freezer horizontal, de um sofá para colocarmos na sala de atendimento psicológico”, completou.

Voluntários

Luiz Filho disse ainda que existe outra carência, a de voluntários para colaborar com as atividades cotidianas da associação. “Gostaríamos de voluntários que possam dedicar pelo menos uma manhã ou uma tarde para estar vendendo no bazar. Precisamos ainda de um técnico em informática que possa criar um programa de computador para cadastrar nossos sócios. Precisamos de alguém para criar nosso call center, enfim, são muitas carências”, reafirmou ele.

Como ajudar

Os interessados em ajudar a APREPI basta entrar em contato através dos números: (86) 3223-7355 / (86) 98815-9568.

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