O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, se reuniu na manhã desta segunda-feira (5), com representantes de instituições de segurança para tratar sobre as investigações e prevenção a roubos de instituições bancárias no Piauí. Segundo ele, o prejuízo total dos últimos assaltos a banco no Piauí já chega a R$ 600 mil.
“O prejuízo a essas instituições bancárias já chega a R$ 600 mil, mas poderia ser bem maior, porque, por exemplo, algumas vezes eles agiram de forma aleatória explodiram o caixa e não encontraram nada. No caso de Angical, eles só conseguiram R$ 60 mil. Por isso é essencial manter essa comunicação com o Maranhão, Pernambuco, Bahia e Ceará, estados que fazem fronteira com o Piauí, que é rota de fuga desses indivíduos”, disse o secretário.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Secretário de segurança pública, Fábio Abreu
De acordo com o secretário, o objetivo da reunião é fazer com que todas as instituições possam trabalhar juntas. “O propósito da reunião foi trocar informações com as instituições presentes na reunião. Todos trabalhando juntos nós vamos buscar prender os envolvidos e prevenir novos assaltos a instituições bancárias. Por isso que a gente não está descartando nenhuma informação da população”, afirmou.
O secretário Fábio Abreu orientou ainda a população das cidades que já sofreram assaltos a banco.” O que nós orientamos a população é que eles deixem para ir ao banco na abertura do banco e não pela madrugada, pois normalmente são elas que são pegas para fazer essa proteção aos bandidos. A forma como eles tem atuado tem sido essa utilização de reféns”, ressaltou.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista
O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista disse ao GP1 que já foram efetivadas pelo menos 100 prisões de envolvidos em assalto a bancos no Piauí. "Não é a primeira vez que esses grupos atuam aqui, mas ano passado nós fizemos mais de 100 prisões de envolvidos em roubo de banco e vamos agora também intensificar informações de outros estados de pessoas que foram presas e ainda não foram julgadas. Algumas foram colocadas em liberdade, outras conseguiram empreender fuga dos presídios e a gente espera que com essas investigações e troca de informações para que a gente possa identificar esses indivíduos e prendê-los novamente”, destacou o delegado geral.
Participaram do encontro representantes da Diretoria de Gestão Interna, da Delegacia Geral, da Polícia Federal; da Coordenação Geral de Operações da PMPI; do Comando de Polícia Especializada PMPI, da Gerência de Polícia Metropolitana PCPI e do GRECO – Grupo de Repressão ao Crime Organizado.
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