Para dar continuidade a obra de duplicação da Ponte Wall Ferraz, iniciada em 2013, quatro imóveis localizados próximo ao cruzamento da linha férrea com a Avenida Higino Cunha, na Zona Sul de Teresina, terão que ser demolidos.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh),Marco Antonio Ayres, explica que apenas as fachadas desses locais vão precisar ser retiradas para a finalização da obra. “Existem quatro frentes de imóveis de 2m a 3,5m que estão atrapalhando a passagem. Três deles, que são estabelecimentos comerciais já foram negociados com a Prefeitura Municipal. O quarto se trata de um estacionamento, que o proprietário ainda resiste, mas estamos tentando buscar um acordo”, esclarece.
- Foto: Rayane Trajano/GP1 Marco Antonio Ayres
A demolição da frente desses imóveis deve acontecer nos próximos dias. “Estamos aguardando apenas a liberação da Justiça para concluir a obra”, complementou. Questionado sobre a parte elétrica, o secretário afirma que “os postes já foram instalados e estão em fase de instalação da fiação elétrica”, afirma.
Marco Antônio destaca outro problema. “Na minha visão, o maior problema é o balão do PMDB, que deverá passar por uma readequação de geometria e sinalização”, ressalta.
O alargamento da ponte tem como principal objetivo dá fluidez ao trânsito na capital, principalmente, nas zonas Sul e Leste. A ponte que possuía apenas duas faixas, agora possui seis, sendo três no sentido leste-sul e três no sentido contrário.
Para a duplicação, foram investidos 26 milhões de reais, oriundos de operação de crédito do Governo do Estado junto ao Banco do Brasil. Simultaneamente, a Prefeitura Municipal, destinou R$ 1,4 milhões para as vias de acesso, vindos de recursos do Tesouro Nacional, gerenciada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI).
Ana Maria é proprietária de um restaurante que funciona há seis anos no primeiro imóvel que será demolido. Ela teme pelos prejuízos ao estabelecimento. “O espaço aqui é alugado, a prefeitura indenizou o dono do imóvel, mas a gente é que vai perder, porque nosso espaço vai ser reduzido e muito. A gente não sabe ainda como vai fazer, se vamos conseguir aumentar ali atrás. Nós temos funcionários com carteira assinada, vai ficar complicado”, relatou.
Apesar do transtorno, a empresária considera a obra de alargamento da ponte benéfica para a população. “Eu sei que vai melhorar o trânsito, com certeza foi uma boa obra, vai melhorar mesmo para a população”, declarou. Ana Maria informou que nessa quarta-feira (10), um engenheiro foi até o local para fazer medições e confirmou que parte do imóvel será demolido na próxima segunda-feira (15).
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