O presidente Michel Temer participou nesta segunda-feira (18), de um jantar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Nova York, nos Estados Unidos.
De acordo com informações do G1, durante o encontro, o norte-americano disse que quer que a Venezuela restaure sua democracia e que a situação no país é inadmissível. Outros líderes latino-americanos, como os presidentes da Colômbia e Panamá, também foram convidados para o encontro.
Ao sair do jantar, Temer afirmou que houve uma "coincidência" de posições de que a pressão diplomática sobre Caracas deve continuar para que se chegue a uma solução democrática.
"Eu próprio relatei que recebi o (oposicionista venezuelano) Leopoldo López, tenho mantido os mais variados contatos, recebi a esposa dele, a mãe dele para revelar a posição do Brasil em relação à Venezuela, coisa que não ocorria antes, não é? E houve coincidência absoluta, as pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente, mas querem manifestações que se ampliem, a dos países que aqui estão para os países da América Latina, para os Países Caribenhos, de maneira a pressionar a solução democrática na Venezuela", disse Temer.
- Foto: Kevin Lamarque/ ReutersDonald Trump e Michel Temer
"A ditadura socialista de Nicolás Maduro tem infligido miséria e sofrimentos terríveis ao bom povo daquele país. Esse regime destruiu uma nação próspera ao impor uma ideologia falida que produziu pobreza e desespero em todos os lugares onde foi experimentada", disse Trump no jantar.
"Maduro desafiou seu próprio povo, roubando poder de seus representantes eleitos para seu desastroso governo. O povo venezuelano está morrendo de fome, e seu país está entrando em colapso. Foi um dos países mais ricos do mundo por um longo período de tempo. E agora as pessoas estão famintas e o país está entrando em colapso. Quem pensaria que isso é possível? Suas instituições democráticas estão sendo destruídas. A situação é completamente inaceitável. Como vizinhos responsáveis e amigos do povo venezuelano, nosso objetivo é ajudá-los a recuperar sua liberdade", completou o presidente norte-americano.
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