Caroline Vitorino
Na sexta-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que restringe o acesso de países considerados “adversários estrangeiros” a tecnologias norte-americanas. A medida tem foco especial no setor de inteligência artificial e em outras tecnologias estratégicas.
De acordo com a Casa Branca, a decisão busca proteger a infraestrutura e as tecnologias sensíveis dos EUA, especialmente no setor de defesa, incluindo armamentos e avanços em inteligência artificial.
Os países listados na ordem executiva incluem China, Rússia, Irã, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Hong Kong e Macau. Trump destacou que essa restrição é essencial para resguardar tecnologias-chave, como semicondutores e biotecnologia, contra o uso por nações consideradas hostis aos interesses americanos.
Dentre os países citados, a China é o principal alvo da medida, já que empresas chinesas têm utilizado investimentos americanos para acessar tecnologias críticas. Segundo Trump, esse acesso tem sido explorado para fortalecer o aparato militar chinês, gerando preocupações sobre uma possível vantagem estratégica em relação a outras potências, incluindo os próprios Estados Unidos.
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