Devido a um pedido do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), para que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) deixe a relatoria da delação da JBS, o ministro decidiu levar o caso ao plenário da Corte.
Cabe agora aos 11 ministros do STF decidir se Fachin continua como relator dos inquéritos ligados à colaboração de sete executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato. Azambuja alega que o caso não tem ligação com os desvios na Petrobras e, por isso, não deve ser julgado junto a Lava Jato.
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoMinistro Edson Fachin
Entre os anos de 2007 e 2016, Reinaldo Azambuja e o ex-governador André Puccinelli receberam R$ 150 milhões em troca de benefícios fiscais para a empresa, segundo os delatores da JBS.
De acordo com o G1, governadores não são processados no STF, por isso Fachin enviou as informações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Por enquanto, não há data marcada para análise do pedido de Azambuja no plenário.
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