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Segurança ateia fogo em creche e mata crianças em Minas Gerais

De acordo com a assessoria do Hospital Regional de Janaúba, cerca de 40 pessoas deram entrada na unidade de saúde.

Quatro crianças morreram incendiadas em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas, na manhã desta quinta-feira (5). Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros ao site G1, o guarda do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, no bairro Rio Novo, jogou álcool em algumas crianças e nele mesmo, em seguida ateou fogo.

De acordo com a assessoria do Hospital Regional de Janaúba, cerca de 40 pessoas deram entrada na unidade de saúde. A maioria dos pacientes são crianças com idades entre quatro e cinco anos, e todos eles tiveram mais de 20% do corpo queimado. Também há funcionários da creche entre os feridos. Quinze pessoas respiram com a ajuda de aparelhos.


Damião Soares dos Santos, 50 anos, trabalha como vigia noturno do local há oito anos, e segundo moradores que estavam na porta da creche ele havia sido demitido da unidade recentemente. A Polícia Civil informou ao G1 que ele se encontra em estado grave no hospital, com queimaduras no corpo inteiro.

A prefeitura de Janaúba decretou sete dias de luto oficial em solidariedade às famílias afetadas pela tragédia.

Duas unidades do Samu de Janaúba estão no local e equipes de cinco cidades do Norte de Minas estão em deslocamento para atendimento da ocorrência.

A Polícia Militar informou que uma aeronave da PM está no local para socorrer as vítimas. Ainda segundo a PM, um avião do governo do Estado está saindo de Belo Horizonte para Janaúba para transportar os feridos até o Hospital João XXIII, na capital mineira, que é referência em tratamento de queimaduras em Minas.

O presidente Michel Temer usou seu perfil oficial no Twitter para se manifestar sobre o incêndio: "Lamento imensamente essa tragédia com as crianças em Janaúba (MG). Quero expressar a minha solidariedade às famílias. Eu que sou pai imagino que esta deve ser uma perda muitíssimo dolorosa. Esperamos que essas coisas não se repitam no Brasil." Uma onda de usuários respondeu ao presidente sugerindo que ele, então, ajude os hospitais que estão pedindo doações de medicamentos, materiais e sangue.

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