Nesta sexta-feira (22), a presidente estadual eleita pelo Partido dos Trabalhadores no Piauí, Regina Sousa, concedeu entrevista ao GP1. Ela comentou sobre as prisões dos petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal no caso Mensalão.
Questionada se o julgamento foi democrático, Regina Sousa foi contundente e criticou a maneira como o fatos se sucederam. Ela fez comparações com o chamado mensalão mineiro, processo que apura uso de recursos públicos e doações privadas ilegais na campanha para reeleger Eduardo Azeredo, do PSDB, em 1998.
“Não, não foi democrático. Porque eles não tiveram direito à instância inferior como qualquer cidadão. Eles não tinham cargo então o certo era eles terem sido julgados em primeira instância para depois terem direito de recurso. Eles não tiveram direito de recurso então não foi justo. Ao contrário do mensalão mineiro que foi anterior e o pessoal está sendo julgado em Minas Gerais depois é que segue para o Supremo. Então isso não é justiça. Tá na cara só não ver quem não quer”, declarou.
Regina Sousa afirmou ainda que o Mensalão foi uma história inventada pela oposição e que nunca aconteceu. Segundo ela, o que aconteceu foi caixa dois, o que considerou como algo comum no mundo da política.
“Houve uma invenção de um fato que não existiu. O que existiu foi caixa dois, e isso o PT admitiu, que também é crime e precisa de punição. Só que caixa dois todo mundo político aí faz, então para condená-los por caixa dois tem que condenar todo mundo. Então acharam melhor inventar essa história de mensalão. Não tem uma pessoa que tenha recebido mensalidade, porque mensalão significa mensalidade. Não tem um que diga que recebeu. Teve doação de dinheiro para partido para pagarem contas de eleição e de campanha, essas coisas. Então foi um julgamento de exceção”, declarou.
A nova presidente estadual do PT assume o comando do partido no ano que vem.
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Imagem: Isabela Rêgo/GP1
Regina Sousa
Regina SousaQuestionada se o julgamento foi democrático, Regina Sousa foi contundente e criticou a maneira como o fatos se sucederam. Ela fez comparações com o chamado mensalão mineiro, processo que apura uso de recursos públicos e doações privadas ilegais na campanha para reeleger Eduardo Azeredo, do PSDB, em 1998.
“Não, não foi democrático. Porque eles não tiveram direito à instância inferior como qualquer cidadão. Eles não tinham cargo então o certo era eles terem sido julgados em primeira instância para depois terem direito de recurso. Eles não tiveram direito de recurso então não foi justo. Ao contrário do mensalão mineiro que foi anterior e o pessoal está sendo julgado em Minas Gerais depois é que segue para o Supremo. Então isso não é justiça. Tá na cara só não ver quem não quer”, declarou.
Regina Sousa afirmou ainda que o Mensalão foi uma história inventada pela oposição e que nunca aconteceu. Segundo ela, o que aconteceu foi caixa dois, o que considerou como algo comum no mundo da política.
“Houve uma invenção de um fato que não existiu. O que existiu foi caixa dois, e isso o PT admitiu, que também é crime e precisa de punição. Só que caixa dois todo mundo político aí faz, então para condená-los por caixa dois tem que condenar todo mundo. Então acharam melhor inventar essa história de mensalão. Não tem uma pessoa que tenha recebido mensalidade, porque mensalão significa mensalidade. Não tem um que diga que recebeu. Teve doação de dinheiro para partido para pagarem contas de eleição e de campanha, essas coisas. Então foi um julgamento de exceção”, declarou.
A nova presidente estadual do PT assume o comando do partido no ano que vem.
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