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Piauí

Presidente da Amapi destaca a extinção de 24 zonas eleitorais

A Resolução do TSE determina que devem ser extintas todas as zonas localizadas no interior dos estados brasileiros, que não atendam a todos os parâmetros do Tribunal. 

Na semana passada, o Tribunal Regional do Piauí (TRE-PI) aprovou proposta de Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a extinção de 24 zonas eleitorais, manutenção de 57, sendo que 26 delas terão suas áreas ampliadas e em seis haverá redução de tamanho.

A Resolução do TSE determina que devem ser extintas todas as zonas localizadas no interior dos estados brasileiros, que não atendam a todos os parâmetros do Tribunal. O presidente da Associação dos Magistrados do Piauí (Amapi), Thiago Brandão, explicou que o Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando o pedido de suspensão dessa resolução e que acredita que a redução das causará prejuízos à população.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Thiago BrandãoThiago Brandão

“As Associações de Magistrados do Brasil inteiro estão vendo com muita preocupação esse enxugamento no quadro da Justiça Eleitoral. É um risco, uma situação nova. A gente foi contra a extinção de zonas eleitorais no Brasil inteiro, por isso essa matéria está sob análise no Supremo Tribunal Federal. Aqui no TRE do Piauí, como ele não poderia contrariar as normas do TSE, fez o zoneamento da melhor forma possível”, afirmou ao GP1.

O presidente da Amapi explicou que o Tribunal Regional do Piauí tentou reduzir ao máximo a extinção das zonas, mas disse entender que a Corte Eleitoral precisou atender a resolução do Tribunal Superior Eleitoral, que busca realizar uma contenção de gastos.

“Acreditamos que o TRE fez da melhor forma possível, com a extinção do menor número possível de zonas eleitorais, caso o STF não anule ou revogue a resolução do TSE. Acreditamos que a decisão do TRE na semana passada foi a mais acertada, pois provoca uma perda mínima, pois o primeiro número que se pensou foi de 38 a 40 zonas eleitorais, mas esse número se reduziu a 24. Tudo ocorrerá em um processo bem gradativo, sem trauma, então por isso acreditamos que a decisão do Tribunal foi mais sensata” destacou.

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