Membros do PMDB têm saído em defesa do Ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), que tem ganhado destaque na mídia por suas declarações polêmicas em relação ao mosquito aedes aegypti. Para alguns peemedebistas, toda essa polêmica é porque o PT estaria tentando tirar Marcelo da pasta.
Dentro do PMDB a avaliação é de que o ministro está sendo alvo de setores do PT, que, para eles, não aceitaram a perda do comando da pasta da Saúde, em outubro de 2015, e tentam "fritar" o ministro e jogar a responsabilidade da epidemia de dengue e de zika para o PMDB.
Deputados defendem Marcelo
Desafeto de Marcelo Castro durante as discussões da reforma política, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do ministro. Oposição ao governo Dilma, o deputado afirmou que a responsabilidade pela atual situação não pode ser jogada em Marcelo Castro que assumiu recentemente a pasta. "Eles sempre querem jogar no colo dos outros seus problemas. Esse mosquito está aí há muito tempo e não fizeram nada contra ele", declarou.
Carlos Marun (PMDB-MS) também culpou o PT pela situação. "Querem que em 30, 60 dias ele já tenha condições de mostrar resultado. Acredito no trabalho dele mais para frente. Não é simplesmente ligar ou desligar uma tomada. O PT não aceitou até agora perder o ministério e avança neste sentido de exigir a resolução em tão pouco tempo", disse Marun.
O deputado Lúcio Vieira (PMDB-BA) também criticou o PT, principalmente porque a pasta da Saúde sempre era comanda por um petista, e agora ela está com o PMDB. "Já tem mais de uma década que o PT comanda a Saúde. O mosquito é petista. E, se Marcelo tiver que sair porque não é um grande frasista, é mais um motivo para a presidente Dilma sofrer impeachment", afirmou Lúcio, comparando as polêmicas frases de Marcelo Castro a declarações da presidente Dilma.
Responsável pela indicação de Castro, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) afirmou que a atual situação é porque existem “setores que trabalham contra a aliança do PMDB e do governo que tentam instalar uma crise que não existe".
Declarações polêmicas
Marcelo Castro deve tomar mais cuidado nas suas próximas declarações, aliados do ministro afirmam que ele pretende evitar dar declarações polêmicas para se manter na pasta. Na terça-feira (26), ao deixar o ministério, Castro chegou a dizer em tom de brincadeira, que havia sido proibido de dar declarações por sua assessoria de imprensa.
Hibernação
O ministro, segundo aliados, deve entrar numa fase de "hibernação" para impedir que saia da pasta, para a qual foi designado em outubro. Apesar de reconhecer que as recentes declarações do ministro da Saúde foram "infelizes", a presidente Dilma Rousseff decidiu dar mais prazo para Castro mostrar serviço. O Planalto teme uma nova e mais intensa crise com Temer e o PMDB.
Piauienses defendem o ministro
No Piauí, o governador Wellington Dias (PT) e o deputado estadual João Mádison (PMDB) defenderam Marcelo. Para eles, o piauiense está sendo alvo de discriminação e que tem realizado um bom trabalho no ministério.
Imagem: Renayra de Sá/GP1Ministro da Saúde, Marcelo Castro
Após dizer que o Brasil está perdendo feio a guerra contra o mosquito, o piauiense Marcelo Castro voltou a ser alvo de críticas. Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) defendeu a permanência do ministro. "Eu acho que ele merece (continuar)", declarou. Questionado sobre as declarações de Marcelo, ele preferiu não comentar, alegando que "isso é uma questão da Saúde".Dentro do PMDB a avaliação é de que o ministro está sendo alvo de setores do PT, que, para eles, não aceitaram a perda do comando da pasta da Saúde, em outubro de 2015, e tentam "fritar" o ministro e jogar a responsabilidade da epidemia de dengue e de zika para o PMDB.
Imagem: Andre Dusek/ EstadãoMichel Temer é presidente nacional do PMDB
Deputados defendem Marcelo
Desafeto de Marcelo Castro durante as discussões da reforma política, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do ministro. Oposição ao governo Dilma, o deputado afirmou que a responsabilidade pela atual situação não pode ser jogada em Marcelo Castro que assumiu recentemente a pasta. "Eles sempre querem jogar no colo dos outros seus problemas. Esse mosquito está aí há muito tempo e não fizeram nada contra ele", declarou.
Imagem: DivulgaçãoEduardo Cunha
Carlos Marun (PMDB-MS) também culpou o PT pela situação. "Querem que em 30, 60 dias ele já tenha condições de mostrar resultado. Acredito no trabalho dele mais para frente. Não é simplesmente ligar ou desligar uma tomada. O PT não aceitou até agora perder o ministério e avança neste sentido de exigir a resolução em tão pouco tempo", disse Marun.
O deputado Lúcio Vieira (PMDB-BA) também criticou o PT, principalmente porque a pasta da Saúde sempre era comanda por um petista, e agora ela está com o PMDB. "Já tem mais de uma década que o PT comanda a Saúde. O mosquito é petista. E, se Marcelo tiver que sair porque não é um grande frasista, é mais um motivo para a presidente Dilma sofrer impeachment", afirmou Lúcio, comparando as polêmicas frases de Marcelo Castro a declarações da presidente Dilma.
Responsável pela indicação de Castro, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) afirmou que a atual situação é porque existem “setores que trabalham contra a aliança do PMDB e do governo que tentam instalar uma crise que não existe".
Imagem: Beto Oliveira/Agência Câmara/VEJADeputado Leonardo Picciani
Declarações polêmicas
Marcelo Castro deve tomar mais cuidado nas suas próximas declarações, aliados do ministro afirmam que ele pretende evitar dar declarações polêmicas para se manter na pasta. Na terça-feira (26), ao deixar o ministério, Castro chegou a dizer em tom de brincadeira, que havia sido proibido de dar declarações por sua assessoria de imprensa.
Hibernação
O ministro, segundo aliados, deve entrar numa fase de "hibernação" para impedir que saia da pasta, para a qual foi designado em outubro. Apesar de reconhecer que as recentes declarações do ministro da Saúde foram "infelizes", a presidente Dilma Rousseff decidiu dar mais prazo para Castro mostrar serviço. O Planalto teme uma nova e mais intensa crise com Temer e o PMDB.
Piauienses defendem o ministro
No Piauí, o governador Wellington Dias (PT) e o deputado estadual João Mádison (PMDB) defenderam Marcelo. Para eles, o piauiense está sendo alvo de discriminação e que tem realizado um bom trabalho no ministério.
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