Pacientes enfrentam espera por atendimento na UPA do Renascença

O GP1 foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, na manhã desta terça-feira (19), após receber reclamações de pacientes insatisfeitos com a longa espera no atendimento que, em muitos casos, ultrapassou mais de duas horas.

Imagem: Lucas Dias/GP1UPA do Renascença

Antes de entrar na unidade a nossa equipe de reportagem foi abordada pelo senhor Darivan Portela, que estava com a mãe, uma idosa, há mais de duas horas aguardando atendimento. Ele explicou que apesar da idade avançada da mãe, que não conseguia se manter em pé, não foi possível coloca-la como prioridade.

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Imagem: Lucas Dias/GP1Pacientes enfrentam longa espera por atendimento na UPA do Renascença

Cansada de esperar, e com a filha de apenas 7 anos reclamando de forte dores nas articulações, a professora Francisca Aldeci desistiu e afirmou que tentaria atendimento no Hospital do Monte Castelo, zona sul de Teresina.

Diante da quantidade de usuários que abordaram a nossa equipe durante a produção da reportagem, a secretária da Direção Geral da Unidade de Pronto Atendimento, Juliana Maria, foi até a recepção da UPA, a fim de esclarecer a demanda da população. Ela afirmou que os atendimentos seguem normas, que direcionam os pacientes de acordo com o grau de saúde, caso a caso.

Imagem: Lucas Dias/GP1Pacientes encaram longa espera por atendimento na UPA do Renascença

A dona Rita Portela recebeu uma pulseira verde que, portanto, representa pouco risco. Então, apesar de ela ser idosa, a prioridade no atendimento é concedida a pessoas que estão outras faixas.

Imagem: Lucas Dias/GP1Pacientes enfrentam longa espera por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento do Renascença

“De acordo com o protocolo de classificação das Unidades de Pronto Atendimento, que são baseadas no Ministério da Saúde, a UPA é diferenciada das demais unidades. Então, até o presente momento, nós temos três clínicos escalados e os três estão atendendo, porém, enquanto houver pacientes com gravidade maior, que são os com as pulseiras vermelha, laranja e amarela, eles sempre entrarão na frente daqueles com verde e azul. Esse é um protocolo já determinado pelo ministério e que os médicos vão atendendo conforme essas gravidades”, explicou.