Em entrevista ao GP1, o pré-candidato à prefeitura de Teresina, Júnior do MP3 (PT), afirmou que o Partido dos Trabalhadores não pode ignorar sua pré-candidatura para fazer uma aliança com o PTB de Amadeu Campos.
“Não pode declarar aliança porque eu sou pré-candidato. O partido não fez a prévia, não fui derrotado na convenção, então assim, se eles querem fazer aliança com o PTB, eles têm que seguir os trâmites normais do partido e não adianta me atropelar, que eu vou recorrer. Então a aliança vai ficar inviável porque eu não retirei o meu nome e também não fui submetido à prévia do partido. E mesmo que eu fosse às prévias do partido e fosse derrotado, eu ia recorrer ao nacional”, afirmou o petista.
Júnior do MP3 avaliou que uma possível aliança com o PTB poderia desmoralizar o Partido dos Trabalhadores na Capital, tendo em vista que nacionalmente o PTB decidiu apoiar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
“Primeiro a aliança com o PTB não deveria ser feita, porque o partido votou a favor do impeachment da presidente Dilma desde o começo. O Roberto Jefferson é quem manda no partido e a qualquer momento pode desfazer a aliança aqui em Teresina e isso desmoraliza o PT. Ninguém pode fazer nada sem eu retirar meu nome ou sem passar pelos trâmites do partido”, disse o pré-candidato.
Na noite de terça-feira (24), pré-candidatos a vereador pelo Partido dos Trabalhadores se reuniram com o pré-candidato a prefeito Amadeu Campos (PTB) para tratar de uma possível aliança para as eleições municipais. Júnior do MP3, no entanto, não vê "lógica" para tal aliança.
“Então não tem nem lógica, acho que nem deveria fazer isso, devia respeitar, eles não são maioria no partido e estão desrespeitando a base. Qualquer aliança que for feita com o PTB nós vamos desmanchar, nós vamos recorrer. Estou pré-candidato a prefeito de Teresina pelo Partido dos Trabalhadores”, explicou Junior, criticando a proposta dos pré-candidatos a vereadores em apresentar uma proposta de uma aliança com o PTB.
Candidatura própria
De acordo com Júnior do MP3, uma candidatura própria seria o ideal para o partido volte a ter a credibilidade de antes. O pré-candidato afirmou ainda que uma aliança com Amadeu Campos seria “moralmente impossível” nesse momento
“É importante para o partido, nem que o partido tenha dez votos, mas é voto do partido, voto da militância, voto que não usou dinheiro, que não precisou se aliar a pessoas que depois nós vamos ter problemas. Uma aliança com o Amadeu nesse momento é moralmente impossível para nós, não tem condição, o PT vai lançar candidatura própria”, assegurou o pré-candidato.
Imagem arranhada
“Se tiver 99 pessoas contra minha pré-candidatura, eu ainda vou para a convenção. Eu vou para a convenção, a não ser que eles cassem a minha filiação. Esse é o momento do PT limpar a imagem e eu tenho a imagem limpa, eu faço um trabalho social. O PT tá com a imagem arranhada. Ele tentou destruir a candidatura da Rosário, tentou destruir a candidatura do Merlong, mas a minha ele não vai destruir”, declarou.
Elmano Férrer
O petista também afirmou que o fato de Elmano ter votado contra o impeachment de Dilma não pode interferir nas eleições municipais, já que o senador votou “porque deve favores ao PT”.
"Eu não aceito conchavos, eu não aceito discursos de que o Elmano votou contra o impeachment da Dilma e agora nós temos que fazer uma aliança com o Elmano. Nós não estamos pedindo voto de ninguém, não compramos voto de ninguém, a gente não negociou voto. O Elmano votou contra o impeachment porque ele deve favores ao PT, que apoiou ele pra senador, não tem outra história", finalizou.
“Não pode declarar aliança porque eu sou pré-candidato. O partido não fez a prévia, não fui derrotado na convenção, então assim, se eles querem fazer aliança com o PTB, eles têm que seguir os trâmites normais do partido e não adianta me atropelar, que eu vou recorrer. Então a aliança vai ficar inviável porque eu não retirei o meu nome e também não fui submetido à prévia do partido. E mesmo que eu fosse às prévias do partido e fosse derrotado, eu ia recorrer ao nacional”, afirmou o petista.
Imagem: Lucas Dias/GP1Junior do MP3
Júnior do MP3 avaliou que uma possível aliança com o PTB poderia desmoralizar o Partido dos Trabalhadores na Capital, tendo em vista que nacionalmente o PTB decidiu apoiar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
“Primeiro a aliança com o PTB não deveria ser feita, porque o partido votou a favor do impeachment da presidente Dilma desde o começo. O Roberto Jefferson é quem manda no partido e a qualquer momento pode desfazer a aliança aqui em Teresina e isso desmoraliza o PT. Ninguém pode fazer nada sem eu retirar meu nome ou sem passar pelos trâmites do partido”, disse o pré-candidato.
Na noite de terça-feira (24), pré-candidatos a vereador pelo Partido dos Trabalhadores se reuniram com o pré-candidato a prefeito Amadeu Campos (PTB) para tratar de uma possível aliança para as eleições municipais. Júnior do MP3, no entanto, não vê "lógica" para tal aliança.
“Então não tem nem lógica, acho que nem deveria fazer isso, devia respeitar, eles não são maioria no partido e estão desrespeitando a base. Qualquer aliança que for feita com o PTB nós vamos desmanchar, nós vamos recorrer. Estou pré-candidato a prefeito de Teresina pelo Partido dos Trabalhadores”, explicou Junior, criticando a proposta dos pré-candidatos a vereadores em apresentar uma proposta de uma aliança com o PTB.
Candidatura própria
De acordo com Júnior do MP3, uma candidatura própria seria o ideal para o partido volte a ter a credibilidade de antes. O pré-candidato afirmou ainda que uma aliança com Amadeu Campos seria “moralmente impossível” nesse momento
“É importante para o partido, nem que o partido tenha dez votos, mas é voto do partido, voto da militância, voto que não usou dinheiro, que não precisou se aliar a pessoas que depois nós vamos ter problemas. Uma aliança com o Amadeu nesse momento é moralmente impossível para nós, não tem condição, o PT vai lançar candidatura própria”, assegurou o pré-candidato.
Imagem arranhada
“Se tiver 99 pessoas contra minha pré-candidatura, eu ainda vou para a convenção. Eu vou para a convenção, a não ser que eles cassem a minha filiação. Esse é o momento do PT limpar a imagem e eu tenho a imagem limpa, eu faço um trabalho social. O PT tá com a imagem arranhada. Ele tentou destruir a candidatura da Rosário, tentou destruir a candidatura do Merlong, mas a minha ele não vai destruir”, declarou.
Elmano Férrer
O petista também afirmou que o fato de Elmano ter votado contra o impeachment de Dilma não pode interferir nas eleições municipais, já que o senador votou “porque deve favores ao PT”.
"Eu não aceito conchavos, eu não aceito discursos de que o Elmano votou contra o impeachment da Dilma e agora nós temos que fazer uma aliança com o Elmano. Nós não estamos pedindo voto de ninguém, não compramos voto de ninguém, a gente não negociou voto. O Elmano votou contra o impeachment porque ele deve favores ao PT, que apoiou ele pra senador, não tem outra história", finalizou.
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