O delegado da Polícia Federal Janderlyer Gomes de Lima disse ontem que as duras críticas do deputado estadual e ex-secretário de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães (PCdoB), às investigações da Polícia Federal sobre supostos pagamentos irregulares aos deputados do Piauí não o intimidam. "Isso ocorreu em outros lugares. É um estímulo para fazermos nosso trabalho", afirmou.
Janderlyer comanda as investigações sobre supostos desvios de R$ 150 milhões na Assembleia. Anteontem, Robert disse que o delegado havia forjado documentos para acusar os deputados. Janderlyer falou rapidamente à imprensa ao meio dia de ontem, no estacionamento da PF, ao sair de uma reunião com o superintendente da instituição no Piauí.
DIÁRIO DO POVO - O que o sr. achou das declarações do deputado Robert Rios Magalhães sobre as investigações da Polícia Federal?
JANDERLYER GOMES - Olhe, sobre as investigações eu não posso falar. Estão em segredo de Justiça.
DP - O sr. ficou intimidado com as críticas do deputado ao seu trabalho?
JG - Intimidado?! Não tem essa de intimidado, rapaz! Isso só nos estimula a fazer o nosso trabalho. A Polícia Federal está aqui para isso, para trabalhar.
DP - O sr. vai responder ao deputado?
JG - Não vou responder. Rapaz, não tem essa história de dar credibilidade a declarações de quem está sendo investigado. Se eu fosse dar atenção a todo investigado... Isso ocorre em todo lugar, é normal.
DP - A que o sr. atribui a reação do deputado às investigações?
JG - É normal. Isso ocorreu em outros lugares. Vejam o caso de Alagoas, de Rondônia. Sempre há uma reação, mas a Polícia Federal não vai deixar de fazer o seu trabalho por causa disso.
DP - O sr. investigou deputados em Alagoas. Quais os resultados do que foi feito lá?
JG - Houve bens apreendidos, deputados foram afastados dos mandatos por até um ano... Procurem na internet. Vejam a Operação Dominó, em Rondônia...
DP - O sr. acredita que ocorrerá a mesma coisa aqui - pode haver deputados afastados dos mandados, apreensão de bens?
JG - Olha, eu não posso falar sobre isso. Eu respeito o trabalho de vocês. Por que vocês são jornalistas? Porque vocês acreditam nisso. Eu também sou assim: faço isso porque acredito, respeito a insistência de vocês em irem atrás de notícias, mas não posso falar sobre as investigações.
DP - O sr. acha que a reação do deputado Robert Rios indica que ele teme que ocorra aqui o que ocorreu em Alagoas e Rondônia?
JG - Eu não sei. Não posso dizer nada. Você tem medo de mim? Não tem. Quem tem medo da Polícia...? Por que o desespero...? Olhem lá o que aconteceu em Alagoas, na Operação Dominó, e vocês vão ver.
DP - O sr. solicitou ou vai solicitar que seja revogado o segredo de justiça nas investigações para responder ao deputado?
JG - Não vou. Daqui a pouco vocês saberão o que vai acontecer. Esperem mais um pouco e verão.
Janderlyer comanda as investigações sobre supostos desvios de R$ 150 milhões na Assembleia. Anteontem, Robert disse que o delegado havia forjado documentos para acusar os deputados. Janderlyer falou rapidamente à imprensa ao meio dia de ontem, no estacionamento da PF, ao sair de uma reunião com o superintendente da instituição no Piauí.
Imagem: Robson LimaDelegado da PF Janderlyer Gomes
Ele se recusou a falar sobre as investigações, justificando que seguem em segredo de Justiça, mas adiantou que "daqui a pouco todos vocês saberão o que vai acontecer". Sem dar maiores detalhes, citou operações que coordenou em Alagoas e em Rondônia e que resultaram na prisão de 80 pessoas, entre presidentes de Tribunal de Justiça e de Assembleia Legislativa e outras autoridades. DIÁRIO DO POVO - O que o sr. achou das declarações do deputado Robert Rios Magalhães sobre as investigações da Polícia Federal?
JANDERLYER GOMES - Olhe, sobre as investigações eu não posso falar. Estão em segredo de Justiça.
DP - O sr. ficou intimidado com as críticas do deputado ao seu trabalho?
JG - Intimidado?! Não tem essa de intimidado, rapaz! Isso só nos estimula a fazer o nosso trabalho. A Polícia Federal está aqui para isso, para trabalhar.
DP - O sr. vai responder ao deputado?
JG - Não vou responder. Rapaz, não tem essa história de dar credibilidade a declarações de quem está sendo investigado. Se eu fosse dar atenção a todo investigado... Isso ocorre em todo lugar, é normal.
DP - A que o sr. atribui a reação do deputado às investigações?
JG - É normal. Isso ocorreu em outros lugares. Vejam o caso de Alagoas, de Rondônia. Sempre há uma reação, mas a Polícia Federal não vai deixar de fazer o seu trabalho por causa disso.
DP - O sr. investigou deputados em Alagoas. Quais os resultados do que foi feito lá?
JG - Houve bens apreendidos, deputados foram afastados dos mandatos por até um ano... Procurem na internet. Vejam a Operação Dominó, em Rondônia...
DP - O sr. acredita que ocorrerá a mesma coisa aqui - pode haver deputados afastados dos mandados, apreensão de bens?
JG - Olha, eu não posso falar sobre isso. Eu respeito o trabalho de vocês. Por que vocês são jornalistas? Porque vocês acreditam nisso. Eu também sou assim: faço isso porque acredito, respeito a insistência de vocês em irem atrás de notícias, mas não posso falar sobre as investigações.
DP - O sr. acha que a reação do deputado Robert Rios indica que ele teme que ocorra aqui o que ocorreu em Alagoas e Rondônia?
JG - Eu não sei. Não posso dizer nada. Você tem medo de mim? Não tem. Quem tem medo da Polícia...? Por que o desespero...? Olhem lá o que aconteceu em Alagoas, na Operação Dominó, e vocês vão ver.
DP - O sr. solicitou ou vai solicitar que seja revogado o segredo de justiça nas investigações para responder ao deputado?
JG - Não vou. Daqui a pouco vocês saberão o que vai acontecer. Esperem mais um pouco e verão.
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