O governador Wellington Dias (PT-PI) está perto de um entendimento em sua base aliada, tanto no plano majoritário quanto no plano proporcional. Essa tendência ficou clara após entrevista concedida pelo chefe do Executivo Estadual ao GP1 nesta terça-feira (19), onde ele descartou dissidências em seu grupo político, como alguns partidos vinham ‘ameaçando’.
Wellington afirmou ainda que sua chapa majoritária está praticamente montada, faltando apenas sentar com líderes de alguns partidos para ‘bater o martelo’. “O que posso afirmar é que sim [que a chapa está quase fechada], nós temos o entendimento que assegura o caminho para ter todos os líderes, todos os partidos que estão juntos desde 2015, permanecendo juntos para estas eleições. Não haverá dissidências, vamos estar unidos. Falta apenas algumas agendas com alguns participantes, mas, creio que nas próximas duas semanas a gente completa”, adiantou o governador.
- Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias
Questionado se após a reunião com a cúpula do PT, realizada no último domingo (17), seria possível afirmar que a vaga de vice já estaria assegurada ao MDB, como o partido reivindica há meses, Wellington voltou a dizer que o partido terá sim espaço na chapa majoritária.
“Podemos dizer que tivemos [com PT] um bom caminho, um bom entendimento para a organização que vai ser importante e é cobrada por todos os partidos. De um lado a chapa de estadual e a chapa de federal. Agora estou prosseguindo nos entendimentos em relação a chapa majoritária”.
“O MDB quer participação e já tinha colocado isso há algum tempo. Nós vamos sim, estar contemplando [o MDB} com a participação na chapa majoritária. Temos vários partidos que fizeram pleitos, tanto para a área do senado, como de vice, mas, ainda não alcançamos o fechamento total, mas, é no entendimento que nós vamos fazer”, finalizou Dias.
Harmonia
Durante reunião com o PT no final de semana, o governador recebeu carta branca de seu partido para discutir e montar as estratégias majoritária e proporcional. Antes do acordo, o PT vinha batendo o pé e se recusando a coligar na disputa para deputado estadual. Posição que estava causando desarmonia na base. Alguns partidos, como o PRB, já admitiam rompimento, caso não houvesse a formação da chapa única proporcional, com a participação de todas as siglas da coligação.
Depois do aval do PT, Wellington Dias deixou claro que agora vai contornar os principais impasses e montar a melhor estratégia para seu projeto de reeleição contanto com o apoio de todos os aliados.
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