Mais de 10 bilhões de reais lavados pelo grupo comandado pelo doleiro Alberto Youssef abastecia diretamente políticos, partidos e campanhas eleitorais. Policiais e procuradores de Justiça já sabem que, para manter a influência e garantir contratos para “amigos”, o doleiro e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destinavam grandes somas de dinheiro a autoridades. Registros oficiais de doações de campanha revelam que, de 2006 a 2012, as empresas e seus diretores agora investigados por participação no esquema destinaram pelo menos 856 milhões de reais para financiar candidaturas.
Wellington Dias levou sozinho R$ 250 mil da empresa Construções e Comércio Camargo Correa S/A, Ciro Nogueira R$ 150 mil da Camargo Correa Cimentos S/A e Júlio Cesar (PSD) R$ 50 mil da Mendes Junior Trading e Engenharia S/A todas envolvidas em operações suspeitas com o doleiro Alberto Youssef preso na operação Lava-Jato da Polícia Federal.
Clique aqui e confira doação da empresa Construções e Comércio Camargo Correa S/A para Wellington Dias
Clique aqui e confira doação da empresa Camargo Correa Cimentos S/A para Ciro Nogueira
Clique aqui e confira doação da empresa Mendes Junior Trading e Engenharia S/A para Júlio César
Outro lado
O GP1 entrou em contato com as assessorias dos senadores Ciro Nogueira e Wellington Dias que ficaram de enviar notas, o que não aconteceu até a publicação da reportagem.
Já a assessoria do deputado federal Júlio César encaminhou uma nota de esclarecimento sobre a matéria. Confira a nota na íntegra:
"Em resposta a matéria publicada hoje (14), neste veículo, afirmo que as doações recebidas nos valores de R$ 50.000,00 foram da Imobiliária e Construtora Canaã, de titularidade dos meus filhos e da construtora Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, comprovadas e aprovadas em declaração junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Reafirmo que não recebi doações de empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef e desconheço qualquer relação entre as empresas doadoras da minha campanha ao investigado na operação Lava-Jato".
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Imagem: GP1
Wellington, Ciro e Júlio César
No Piauí três parlamentares federais receberam doações de empresas agora investigadas por envolvimento com o doleiro, os senadores piauienses Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP) e o deputado Júlio César (PSD). O levantamento foi feito pelo GP1 tendo por base os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todas as doações foram feitas no decorrer da campanha de 2010 através de transferência eletrônica.![Wellington, Ciro e Júlio César(Imagem:GP1) Wellington, Ciro e Júlio César(Imagem:GP1)](http://www.gp1.com.br/images/wellington-ciro-e-julio-cesar-248170.jpg)
Wellington Dias levou sozinho R$ 250 mil da empresa Construções e Comércio Camargo Correa S/A, Ciro Nogueira R$ 150 mil da Camargo Correa Cimentos S/A e Júlio Cesar (PSD) R$ 50 mil da Mendes Junior Trading e Engenharia S/A todas envolvidas em operações suspeitas com o doleiro Alberto Youssef preso na operação Lava-Jato da Polícia Federal.
Clique aqui e confira doação da empresa Construções e Comércio Camargo Correa S/A para Wellington Dias
Clique aqui e confira doação da empresa Camargo Correa Cimentos S/A para Ciro Nogueira
Clique aqui e confira doação da empresa Mendes Junior Trading e Engenharia S/A para Júlio César
Outro lado
O GP1 entrou em contato com as assessorias dos senadores Ciro Nogueira e Wellington Dias que ficaram de enviar notas, o que não aconteceu até a publicação da reportagem.
Já a assessoria do deputado federal Júlio César encaminhou uma nota de esclarecimento sobre a matéria. Confira a nota na íntegra:
"Em resposta a matéria publicada hoje (14), neste veículo, afirmo que as doações recebidas nos valores de R$ 50.000,00 foram da Imobiliária e Construtora Canaã, de titularidade dos meus filhos e da construtora Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, comprovadas e aprovadas em declaração junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Reafirmo que não recebi doações de empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef e desconheço qualquer relação entre as empresas doadoras da minha campanha ao investigado na operação Lava-Jato".
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |