A mídia estatal chinesa informou que mais de 29 mil instituições em toda a China foram infectadas pelo ciberataque global iniciado na sexta-feira (12). Os dados são do Centro de Inteligência de Ameaças da Quihoo 360, uma empresa chinesa de serviços de segurança na internet.
Entre as mais atingidas, estavam universidades e instituições educacionais, totalizando 4.341, ou cerca de 15% dos endereços de protocolo de internet atacados. Também foram afetadas estações ferroviárias, entregas de correio, postos de gasolina, hospitais, prédios de escritórios, shoppings e serviços governamentais.
- Foto: Isabel Infantes/AFPAmbulância estacionada do lado de fora do departamento de Acidentes e Emergências do Hospital St Thomas
De acordo com informações do G1, a Xinhua disse ainda que o sistema usado pelos postos de gasolina da PetroChina foi atacado, o que significa que os clientes não podiam usar seus cartões para pagar. Mas a maioria dos postos já havia se recuperado.
Ataque global
O diretor do serviço europeu de polícia Europol, Rob Wainwright, disse à rede britânica ITV neste domingo (14), que nunca havia acontecido algo do tipo. "O último balanço chega a mais de 200.000 vítimas, principalmente empresas, em ao menos 150 países. Realizamos operações contra 200 ciberataques por ano, mas nunca havíamos visto algo assim", declarou.
O ataque ocorreu de "forma indiscriminada" e "se propagou muito rapidamente", acrescentou o diretor da Europol, que teme que o número de vítimas siga crescendo "quando as pessoas voltarem ao trabalho na segunda-feira e ligarem o computador".
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