Na quarta-feira (7), por um placar de 263 votos favoráveis, contra 106, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da reforma do ensino médio. Além disso, houve três abstenções. Participaram do quórum 372 deputados.
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a votação das sugestões deverá ocorrer próxima terça-feira. Nela serão apresentadas emendas como a da obrigatoriedade de filosofia e sociologia durante os três anos do ensino médio, a exemplo de português, inglês, matemática (que estavam no texto original), artes e educação física.
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Reforma do ensino médio
De acordo com a Veja, a deputada, Alice Portugal (PCdoB-BA), disse que “essa reforma não responde às necessidades de mudanças substanciais da educação brasileira. Por isso, precisamos verificar item a item, opinar item a item”, relatou.
Até os defensores das mudanças no ensino médio se mostram “preocupados” com a tramitação. Segundo Priscila Cruz, fundadora e presidente executiva do movimento Todos Pela Educação disse que “o relatório aprovado não aprimora o suficiente a proposta original enviada pelo Ministério da Educação (MEC). Tornar novamente obrigatórias algumas disciplinas e alterar as cargas horárias da parte diversificada e a do conteúdo comum continuam no texto sem que a discussão da Base Nacional Comum Curricular tenha sequer chegado ao Conselho Nacional de Educação para ser finalizada”, finalizou Priscila.
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