O Brasil registrou nesta quarta-feira, 22, 165 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus e 2.689 novos casos da doença nas últimas 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde. A taxa de letalidade está em 6,4%.
Com isso, em todo o País, o número de mortes de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a 2.906, com um total de 45.768 casos confirmados. Até terça-feira, o número total era de 2.741 vítimas fatais e 43.079 casos confirmados.
Embora previsões do Ministério da Saúde indiquem que o mês de maio será a pior fase da doença no país, ao menos sete Estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal já afrouxaram desde a semana passada o isolamento social, imposto para conter o avanço do novo coronavírus.
Além desses, outros Estados já planejam a reabertura gradual da economia após a quarentena. No Rio, o governador Wilson Witzel (PSC) debate amanhã possível flexibilização. No início do mês, ele havia retirado restrições para 30 cidades que não registravam casos.
Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) anunciou hoje, durante coletiva de imprensa, a reabertura gradual da economia em algumas cidades do Estado, sob o "Plano São Paulo", a partir do próximo dia 11, mas afirmou que a quarentena em vigor no Estado poderá ser prorrogada para depois dessa data.
"Não estamos dizendo que vamos deixar de ter quarentena depois de 10 de maio. Teremos o Plano São Paulo, que vai estabelecer áreas, setores, que poderão ser distendidos, e outros não. É bom deixar claro que não estamos dizendo aqui que depois de 10 de maio não teremos quarentena", afirmou Doria.
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