A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quarta-feira, 28, que autorizou o Instituto Butantã a importar em caráter excepcional a matéria-prima para a produção de 40 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o instituto brasileiro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quarta-feira, 28, que autorizou o Instituto Butantã a importar em caráter excepcional a matéria-prima para a produção de 40 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o instituto brasileiro.
O Butantã disse ter entrado com o pedido de importação no final de setembro. A Anvisa liberou, no dia 23 de outubro, a importação de 6 milhões de doses da Coronavac já prontas, mas afirmou que precisava de informações complementares para liberar também a importação da matéria-prima necessárias para a fabricação das demais unidades.
De acordo com a Anvisa, o tema foi discutido entre terça e quarta em Circuito Deliberativo, instância de votação on-line dos diretores da Agência. Eles determinaram algumas condições para a importação excepcional, como a obrigação do Butantã em "garantir a adequabilidade do transporte, armazenamento e guarda do produto, se responsabilizando pelas instalações, equipamentos, pessoal, medidas e procedimentos necessários para a contenção, ou seja, para a segurança do meio ambiente e do operador, bem como a integridade dos recipientes usados para armazenar produtos intermediários". A Anvisa destacou ainda que a utilização da vacina ficará condicionada à obtenção de seu registro sanitário junto à agência.
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