Relatório da Agência Nacional de Mineração mostra que há inconsistências entre o que foi relatado ao órgão e o que técnicos da Vale constataram em vistorias.
Cerca de 500 pessoas tiveram de deixar a localidade às pressas em 8 de fevereiro sob o risco de serem atingidos por uma barragem próxima. Bloqueios chegam a R$ 12,6 bilhões.
Ações foram acordadas com autoridades e a empresa diz que está realizando a limpeza do trecho que vai da barragem até o Rio Paraopeba. Ponte metálica será construída.
O ministro disse ainda que será feito um memorial para homenagear as vítimas do rompimento da mineradora Vale, que resultou, até o momento, na morte de 166 pessoas.
Para o Ministério Público de Minas (MP-MG), não foi acidente, mas "crime doloso" (com intenção) e, por isso, é preciso investigar até a cúpula da Vale.
Tentativa ocorreu durante audiência na Justiça e empresa disse necessitar mais tempo para análise técnica das medidas. Nova reunião foi marcada para a próxima semana.
Após bloqueio para reparação de danos ambientais, o foco agora é garantir o atendimento às pessoas atingidas pelo rompimento da barragem na sexta-feira.
De acordo com o novo balanço, já foram identificados 81 desabrigados. Além disso, 23 pessoas estão hospitalizadas. Centenas de pessoas estão desaparecidas.
Segundo o órgão, os danos ao meio ambiente resultaram até o momento em cinco autos de infração no valor de R$ 50 milhões cada, o máximo previsto na Lei de Crimes Ambientais.
O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu ofereceu ajuda por telefone para a busca de desaparecidos no rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho.
A área da barragem que rompeu nesta sexta-feira, 25, em Brumadinho, estava prestes a ver uma intensificação na atividade de exploração mineral de ferro.