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Nicolás Maduro aumenta repressão após eleições, aponta relatório da ONU

No relatório enviado pela ONU, 2,4 mil pessoas foram presas durante as manifestações e 25 morreram.

Em novo relatório, a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que o governo ditatorial da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, “intensificou dramaticamente” a repressão política a protestos após as eleições realizadas em julho desde ano.

O documento feito pela missão de investigação da ONU foi divulgado pela Reuters, apontando que as autoridades da Venezuela estão agindo para desmobilizar e desmantelar a oposição. Além disso, as ações têm tido como objetivo inibir a disseminação de informações independentes e opiniões críticas e prevenir protestos pacíficos de forma “consciente e deliberada”.

A presidente da missão de investigação da ONU declarou que no momento, o governo de Maduro tem intensificado as repressões aos protestos realizados pela oposição. “Estamos testemunhando uma intensificação da maquinaria repressiva do estado em resposta ao que entende como visões críticas, oposição ou dissidência”.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que, com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais. O órgão, liderado por um aliado do ditador, afirmou que ele obteve 51,2% dos votos, enquanto o opositor, Edmundo Gonzáles, recebeu 44%.


No entanto, por conta da falta de credibilidade do processo eleitoral no país, que não realizou a entrega das atas eleitorais, protestos começaram a ser realizados na Venezuela. No relatório enviado pela ONU, 2,4 mil pessoas foram presas durante as manifestações. 25 pessoas foram mortas.

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