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Posse de Trump: Bolsonaro tem planos para ser representado por Michelle

O ex-presidente teve o passaporte retido, devido às investigações sobre um suposto golpe de Estado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta dificuldades para recuperar seu passaporte, retido pela Polícia Federal desde fevereiro de 2024. A retenção está relacionada às investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com o objetivo de comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos, marcada para 20 de janeiro, Bolsonaro busca alternativas para assegurar sua representação no evento.

Bolsonaro foi convidado oficialmente para a cerimônia e tem o direito de levar um acompanhante. No entanto, devido às restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente pode não conseguir viajar. Caso isso ocorra, sua esposa, Michelle Bolsonaro, e seus filhos Flávio e Eduardo, assumirão a representação familiar.


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participaria da posse em nome do marido, enquanto Flávio e Eduardo Bolsonaro estariam presentes no jantar de gala na Casa Branca após o evento. Aliados do ex-presidente avaliam que a presença da família Bolsonaro ao lado de Trump seria estratégica para reforçar a cooperação entre a oposição brasileira e o novo governo republicano dos EUA.

Apesar dos esforços, as expectativas são cautelosas. O ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, analisa o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Na última semana, Moraes solicitou que a defesa apresentasse comprovações do convite oficial para a posse de Trump. Os advogadoso pedido da defesa para a devolução do passaporte. No passado, Moraes já negou pedidos similares, incluindo uma tentativa de Bolsonaro de viajar a Israel para encontrar de Bolsonaro afirmaram, nessa segunda-feira (13), que o e-mail apresentado anteriormente constitui o convite formal e atestaram sua autenticidade.

Internamente, aliados de Bolsonaro consideram outras estratégias. A imagem de Michelle, Flávio e Eduardo Bolsonaro ao lado de Trump poderia fortalecer a narrativa de que o ex-presidente é alvo de perseguição judicial. No entanto, as restrições impostas pelo STF seguem vigentes, limitando a liberdade de Bolsonaro para ações e contatos.

O ex-presidente já tentou recuperar o passaporte por meio de interlocutores com boa relação com Moraes, como Michel Temer e Carlos Marun, mas até agora sem sucesso. Paralelamente, há quem avalie que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, poderia desempenhar um papel decisivo para reverter as restrições.

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