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Maranhão

Ministério Público pede prisão preventiva do acusado de matar policial Marcelo Soares

Promotora se manifestou nos autos do procedimento em que a Polícia Civil também pediu prisão preventiva.

A promotora Rita Maria de Cássia Pereira Souza, do Ministério Público do Estado do Maranhão, pediu a prisão preventiva de Bruno Manoel Gomes Arcanjo, acusado de matar com um tiro o policial Marcelo Soares da Costa, durante operação da Polícia Civil do Piauí na cidade de Santa Luzia do Paruá (MA). A manifestação foi emitida nessa terça-feira (3).

A representante do órgão ministerial se manifestou nos autos do procedimento policial em que Bruno Arcanjo foi autuado em flagrante pelo homicídio. Ela endossou o pedido do delegado Saulo Ribeiro Rezende, que requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva.

Foto: DivulgaçãoMarcelo foi morto durante Operação Turismo Criminoso
Policial Marcelo Soares foi morto durante operação

Na manifestação, a promotora entendeu que as medidas cautelares alternativas à prisão não se mostram suficientes, adequadas e proporcionais à gravidade do fato praticado.

“Considerando, portanto, a gravidade dos fatos narrados no aludido auto, bem como, a possibilidade de eventual soltura causar descrédito e ameaça de reincidência, o Ministério Público requer que seja a prisão em flagrante presente de Bruno Manoel Gomes Arcanjo, convertida em prisão preventiva, pois presentes seus requisitos”, declarou a representante do Ministério Público.


Assassinato de Marcelo Soares

O policial do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), de 42 anos, morreu durante diligências da Operação Turismo Criminoso, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção nessa terça-feira (3), em Santa Luzia do Paruá (MA).

Foto: ReproduçãoBruno Manoel Gomes Arcanjo
Bruno Manoel Gomes Arcanjo

A polícia iria cumprir um mandado de prisão temporária em desfavor de Bruno Arcanjo, suspeito de atuar em um esquema de fraudes contra o Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (DETRAN-PI). Ele recebeu os policiais civis a tiros e um desses disparos acabou atingindo Marcelo Soares, que chegou a ser socorrido pelos colegas de farda, mas não resistiu.

Bruno Arcanjo, que já seria detido em razão do mandado judicial, foi preso em flagrante pelo homicídio e teve a arma apreendida.

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