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Maranhão

Gaeco deflagra operação contra o dono da Adolfo Autopeças

O empresário e outros investigados são suspeitos de crimes de receptação, lavagem de dinheiro, e outros.

O Ministério Público do Maranhão, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou a Operação 4×4 nessa quinta-feira (20) contra os empresários Francisco Severino Almeida Araújo, dono da Neném Autopeças, e Adolfo Pablo Menescal Mourão, proprietário das empresas Adolfo Autopeças e Adolfo 4×4.

A Operação 4x4 teve como objetivo desarticular esquema criminoso de lavagem de capitais, receptação, adulteração de sinais de identificação veicular, entre outros. As empresas investigadas atuam na comercialização de autopeças, mais precisamente de sucatas em Teresina.


Foto: Reprodução/FacebookAdolfo Pablo Menescal Mourão
Adolfo Pablo Menescal Mourão

Segundo o Gaeco, o esquema criminoso é investigado desde 2020 e tem Adolfo Mourão como o principal investigado.

O Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais e residências dos investigados. Outra empresa de propriedade de Adolfo Mourão, a Lion Autopeças, também foi alvo.

Foto: Divulgação/MPMALion Autopeças, de propriedade do empresário Adolfo Mourão
Lion Autopeças, de propriedade do empresário Adolfo Mourão

Foram apreendidos documentos e eletrônicos, que podem embasar o aprofundamento das investigações.

A operação do Gaeco-MA teve apoio da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei) do Ministério Público, Instituto de Criminalística de Timon, da Polícia Militar do Maranhão e do Batalhão Especial de Policiamento do Interior do Estado do Piauí e Departamento de Roubos e Furtos de Veículos de Teresina.

Operação Mormaço

Adolfo Mourão foi alvo da Operação Mormaço, deflagrada em junho de 2021 pelo Gaeco do Maranhão. Posteriormente, o órgão ministerial conseguiu na Justiça a interdição dos estabelecimentos do empresário.

O Gaeco pediu novos mandados de busca e apreensão após receber informações de que Adolfo Mourão estaria migrando os produtos dos estabelecimentos interditados para outras lojas, com intuito de frustrar a constrição judicial.

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