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Conheça a trajetória do policial do DRACO morto em operação no Maranhão

Marcelo Soares ingressou na Polícia Civil do Piauí em 2016 e integrava o DRACO há 1 ano e 6 meses.

O GP1 reproduz agora uma entrevista concedida ao Podcast Questão de Segurança, da Secretaria de Segurança Pública, pelo policial civil do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), Marcelo Soares da Costa, que foi assassinado por um criminoso identificado como Bruno Arcanjo, durante o cumprimento de um mandado de prisão em Santa Luzia do Paruá-MA, no bojo da Operação Turismo Criminoso, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Piauí, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (03).

Formado em administração, Marcelo Soares tinha 42 anos de idade e em 2012 resolveu estudar para o concurso da Polícia Civil do Piauí. Naquela época, Marcelo deixou uma empresa familiar, na área da construção civil, para se dedicar ao concurso da Polícia Civil do Piauí e, em 2016, ingressou nos quadros da instituição.

Foto: Divulgação/SSP-PIPolicial civil do DRACO, Marcelo Soares da Costa
Policial civil do DRACO, Marcelo Soares da Costa

Marcelo Soares da Costa foi lotado, inicialmente, no 9º Distrito Policial, em Teresina, depois teve passagens pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), pelo interior do estado e, em seguida, retornou para Teresina, onde realizou o Curso de Operações Táticas (COT) da Polícia Civil do Piauí e ingressou na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), sob coordenação do delegado Júlio Castro.

Após formação no Curso de Operações Táticas, Marcelo foi convocado para ser instrutor na Academia da Polícia Civil (ACADEPOL), por onde passou 4 anos e, em 2023, foi convidado pelo delegado Charles Pessoa para fazer parte do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e prestou serviços por aproximadamente 1 ano e 6 meses.


Marcelo Soares da Costa deixa esposa e uma filha de 4 anos de idade.

Confira a íntegra da entrevista conduzida pela jornalista Liana Aragão:

Entenda o caso

A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Combate à Corrupção, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (03) a Operação Turismo Criminoso para dar cumprimento a cinco mandados de prisão temporária, em desfavor de alvos investigados em um robusto esquema de fraude contra o Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (DETRAN) do Piauí, além da realização de financiamentos bancários fraudulentos.

Participaram da operação equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).

Um dos alvos da investigação era Bruno Arcanjo, que foi localizado em sua residência no município de Santa Luzia do Paruá. Na manhã de hoje, uma equipe do DRACO foi dar cumprimento a um mandado de prisão temporária em seu desfavor, mas ao entrarem no imóvel os policiais foram recebidos a tiros por Bruno Arcanjo.

Foto: ReproduçãoBruno Manoel Gomes Arcanjo
Bruno Manoel Gomes Arcanjo

Em meio ao tiroteio, o policial do DRACO, Marcelo Soares, acabou sendo alvejado com um disparo de pistola 9mm que o atingiu na região do tórax, lateralmente. O projétil transfixou e acabou tirando a vida do policial.

Operação Turismo Criminoso

A nova fase ostensiva da operação deflagrada hoje faz parte da continuidade de um procedimento instaurado ainda no ano de 2022, por ocasião da Operação Hidra de Lerna, e que tem como objetivo aprofundar outro braço da organização criminosa que operou e lucrou bastante com condutas criminosas envolvendo emplacamentos de veículos inexistentes (fakes), transferências ilegais da propriedade de automóveis, financiamentos bancários de carros (alguns deles fictícios), entre outras atividades delitivas cometidas a partir do ano de 2019 contra o DETRAN-PI.

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