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São Luís - Maranhão

Greve dos rodoviários afeta transporte público em São Luís

Os trabalhadores exigem uma série de melhorias nas condições de trabalho, além de reajuste salarial.

Desde as primeiras horas desta segunda-feira (17), os rodoviários do transporte público de São Luís e toda a região metropolitana entraram em greve geral, paralisando o sistema de transporte coletivo e afetando cerca de 700 mil usuários. A greve foi confirmada pelo Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema) após a falta de acordo nas negociações com os empresários do setor.

A paralisação ocorre após uma reunião entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) e os rodoviários terminar sem resolução para as demandas da categoria. Os trabalhadores exigem uma série de melhorias nas condições de trabalho, além de um reajuste salarial.


Entre as principais reivindicações dos rodoviários estão:

- Ticket de alimentação para motoristas que trabalham juntamente com cobrador no valor de R$ 1.300.

- Ticket para motoristas que atuam também como cobrador no valor de R$ 1.500.

- Reajuste salarial de 15% para motoristas que trabalham junto com cobrador, elevando o salário para R$ 2.961,25.

- Reajuste de 25% para motoristas que acumulam a função de cobrador, com aumento para R$ 3.218,75.

- Inclusão de dois dependentes no plano de saúde e odontológico.

- Seguro para motoristas em caso de falecimento, entre outras solicitações.

Em novembro de 2024, a categoria encaminhou ao SET uma proposta de Convenção Coletiva de Trabalho para 2025, que garantiriam os direitos dos rodoviários para o ano vigente. Porém, as negociações com os empresários não avançaram como esperado.

Negociações não avançaram

Na última sexta-feira (14), uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) não conseguiu resultar em um acordo entre os rodoviários e os empresários do setor. As discussões no Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), que se arrastam desde o início de fevereiro, também não impediram a greve, já que as partes envolvidas não conseguiram encontrar uma solução.

Estima-se que aproximadamente 700 mil pessoas sejam afetadas pela greve, que segue sem previsão de término até que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

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