A Justiça da Bolívia determinou, nesta sexta-feira (17), a prisão do ex-presidente Evo Morales. A decisão foi confirmada pela Agência Boliviana de Informação (ABI). A ordem judicial foi emitida após a ausência de Morales em uma audiência de medidas cautelares convocada para esta sexta-feira no tribunal de Tajira. Esta é a segunda vez, nesta semana, que o ex-presidente não comparece a uma audiência, já que na terça-feira (14) ele também não esteve presente, alegando problemas de saúde.
Morales enfrenta acusações graves, incluindo tráfico de pessoas e alegação de que manteve relações sexuais com uma menor de idade durante seu mandato.
As acusações são parte de uma investigação mais ampla sobre supostas irregularidades durante seu governo. O escândalo veio á tona em 2024, quando a promotora Sandra Gutiérrez divulgou que foi afastada por ter pedido a prisão do ex-presidente, pelo âmbito de uma investigação de “tráfico de pessoas”.
O ex-presidente presidiu por três mandatos consecutivos, entre 2006 a 2019. Ele teve como sucessor, Luis Acre, que foi seu ministro da Economia cerca de uma década.
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