Francielle Barroso
Após a Nissan, Toyota, Ford e McDonald’s anunciarem a suspensão dos principais programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), a gigante de tecnologia Meta aderiu à decisão, com efeito imediato.
A controladoria das plataformas de redes sociais Facebook e Instagram comunicou a decisão por meio de um memorando interno, ressaltando que a mudança acompanha principalmente um cenário legal e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos Estados Unidos.
Essa ação da empresa de Mark Zuckerberg demonstra o enfraquecimento da cultura woke, que se refere à conscientização das questões sociais e políticas ligadas a temas como igualdade e justiça social. Contudo, especialistas dizem que a proposta tem fins políticos por parte dos democratas nos EUA e de partidos socialistas em outras regiões.
O posicionamento da Meta aconteceu logo após Zuckerberg anunciar o encerramento dos programas de verificação de fatos de terceiros nos EUA. O CEO ainda denunciou, em um podcast, as pressões sofridas pela empresa durante o governo de Joe Biden, quando funcionários pressionavam a equipe do Facebook para remover conteúdo que a administração considerava desinformação na plataforma.
A decisão segue a tendência de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Zoom, que reverteram seus esforços para DEI após o aumento das críticas e o crescimento no número de processos judiciais.
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