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Internacional

Donald Trump diz que María Corina e González são “lutadores pela liberdade”

Presidente usou sua rede social, Truth Social, para condenar as ações do regime do ditador Maduro.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou nesta quinta-feira (9) seu apoio à oposição venezuelana, destacando Edmundo González Urrutia, a quem chamou de "presidente eleito", e María Corina Machado como "lutadores pela liberdade". Trump usou sua rede social, Truth Social, para condenar as ações do regime do ditador Nicolás Maduro e exigir proteção para os líderes opositores.

“A ativista pela democracia venezuelana María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a vontade do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. Esses lutadores pela liberdade não devem sofrer nenhum dano e devem permanecer seguros e vivos!”, escreveu Trump.


O posicionamento do republicano, que assumirá oficialmente a presidência dos EUA no próximo dia 20, ocorreu no mesmo dia em que forças chavistas intensificaram a repressão contra opositores.

Repressão e sequestro de María Corina Machado

Nesta quinta-feira, María Corina Machado, uma das principais líderes da oposição venezuelana, foi sequestrada por forças do regime chavista após participar de um protesto em Caracas contra a ditadura de Nicolás Maduro. De acordo com comunicado do partido de Machado, o Con Venezuela, sua comitiva foi atacada a tiros, e ela foi forçada a gravar vídeos afirmando que estava bem antes de ser libertada.

Fontes próximas à opositora indicaram ao portal argentino Infobae que os vídeos gravados sob coerção buscavam minimizar a responsabilidade do regime no sequestro e evitar condenações internacionais.

O episódio ocorreu um dia antes de Nicolás Maduro tomar posse para um terceiro mandato presidencial, resultado de eleições amplamente denunciadas como fraudulentas.

Oposição e apoio internacional

As manifestações contra Maduro têm atraído apoio significativo da diáspora venezuelana, incluindo a grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos, que, segundo Trump, o apoiou "firmemente" durante sua campanha presidencial.

A oposição venezuelana, liderada por figuras como Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, continua enfrentando uma repressão severa. Apesar disso, Trump reafirmou seu compromisso com uma "Venezuela livre" e sinalizou que a questão será uma prioridade em sua política externa.

A posse de Maduro nesta sexta-feira (10) ocorre em meio a uma crise política e humanitária sem precedentes, com aumento da tensão entre governo e oposição. As ações do regime chavista continuam sendo alvo de críticas internacionais, e a posição de Trump sugere que os Estados Unidos buscarão reforçar a pressão contra o regime nos próximos meses.

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