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Eleições 2024

Progressistas diz que Fábio Novo usa máquina pública e pede inelegibilidade

Também foram denunciados o médico Paulo Márcio, o deputado Dr. Vinicius e o vereador Venâncio Cardoso.

O Partido Progressistas ingressou com representação na Justiça Eleitoral contra o deputado Fábio Novo (PT) e o médico Paulo Márcio (MDB), pré-candidatos a prefeito e vice de Teresina, respectivamente, alegando a utilização da máquina pública com fins eleitoreiros. Também são alvos da representação o deputado Dr. Vinicius e o vereador Venancio Cardoso.

A petição inicial narra que os representados realizaram reunião política no Hospital Universitário, durante o horário de expediente. Na ocasião, confirmaram o lançamento da chapa composta por Fábio Novo e Paulo Márcio e o apoio ao Hospital Universitário com emendas parlamentares, “havendo inequívoco uso de bem público pertencente à União Federal em benefício da candidatura do representado em detrimento dos demais adversários, que não desfrutam de idêntica prerrogativa”.


Foto: Alef Leão/GP1Fábio Novo, Dr. Paulo Márcio e Dr. Vinícius
Fábio Novo, Dr. Paulo Márcio e Dr. Vinícius

A representação aponta que houve o uso da máquina pública a partir de um grande engenho montado para assegurar a utilização de servidores, bens móveis e imóveis no interesse político-eleitoral de todos os representados em favor do pré-candidato Fábio Novo, configurando o abuso de poder político perpetrado através de condutas absolutamente vedadas.

O Progressistas pede a aplicação de multa, a retirada e a proibição de publicações alusivas ao evento nas redes sociais e a condenação dos representados à inelegibilidade prevista na legislação eleitoral.

O pedido de liminar foi negado ontem (25) pelo juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, que determinou a citação dos representados para responderem a ação no prazo de cinco dias.

Outro lado

Procurado pelo GP1, nesta sexta-feira (26) o médico Paulo Márcio afirmou que ainda não foi notificado, mas que não houve nenhum crime. “Ainda não fui notificado. Tomei conhecimento agora. Mas, foi uma visita técnica da comissão da Assembleia Legislativa e que foi solicitada cinco dias antes. Não houve esse crime, mas a gente respeita porque faz parte da democracia [a denúncia]”, afirmou.

Os demais denunciados não foram localizados. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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