Thais Guimarães
O Exército Brasileiro enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (24), uma relação de propostas com sugestões para aperfeiçoar as urnas eletrônicas. O documento foi elaborado pelo general Heber Garcia Portella, chefe do Comando de Defesa Cibernética do Exército.
De acordo com a revista Oeste, o Comando de Defesa Cibernética é composto por 70 auditores militares, especialistas em tecnologia da informação.
Em fevereiro deste ano o TSE havia respondido 80 interpelações do Exército em um documento de 700 páginas. Baseado nesse material o Exército decidiu fazer sugestões à Corte Eleitoral, que informou que a lista é secreta.
O engenheiro Carlos Rocha, um dos desenvolvedores da urna eletrônica, defende que o TSE contrate auditores externos e independentes para atuarem na verificação de segurança do sistema de votação.
“Além das auditorias, é essencial realizar a certificação técnica dos equipamentos e programas do sistema eletrônico de votação, em laboratórios independentes do TSE, que emitirão um certificado para garantir que o sistema atenda às regulamentações brasileiras”, afirmou.
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