Em decisão proferida na noite desta quarta-feira (23) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, rejeitou a ação do Partido Liberal que pedia a anulação de votos em determinadas urnas eletrônicas, alegando irregularidades. O ministro ainda condenou o partido do presidente Jair Bolsonaro a pagar multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé.
Na mesma decisão, Alexandre de Moraes também mandou bloquear e suspender os fundos partidários da coligação de Bolsonaro até o pagamento da multa milionária.
Além disso, o ministro determinou a instauração de procedimento administrativo para apurar “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive do Fundo Partidário, em especial no que se refere às condutas de Valdemar Costa Neto e Carlos Rocha”.
Carlos Rocha é o autor da auditoria do Instituto Voto Legal, que foi contratado pelo PL para fazer um estudo sobre as urnas.
Mais cedo, em entrevista à imprensa, Valdemar Costa Neto havia reiterado a posição do PL de questionamento à segurança de algumas urnas eletrônicas. Ele afirmou, contudo, que o grupo não queria novas eleições, apenas a anulação de votos em urnas que, segundo a auditoria, apresentaram irregularidades.
Ver todos os comentários | 0 |