O PL de Valdemar Costa Neto vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral, a anulação das eleições de 2022. A ação, que está sendo finalizada, leva em conta ao menos duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE. O engenheiro Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, contratado pelo partido, emitiu nota para dizer que “o trabalho de fiscalização do PL termina em dezembro e está em andamento”. A informação foi dada pelo O Antagonista.
O documento obtido pelo O Antagonista é datado dessa terça-feira (15) e foi compartilhado internamente na cúpula do PL e do governo de Jair Bolsonaro. Trata-se de um documento que não está na versão final.
Atualmente, o engenheiro está proibido contratualmente de se manifestar sobre o conteúdo do relatório, o que conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.
Para argumentar que houve fraude eleitoral, a equipe do Instituto Voto Legal, contratada pelo PL, diz que adotou procedimentos recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.
Em parceria com a Gaio.io, uma empresa de TI, foi construída uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.
A estratégia do PL para questionar o resultado eleitoral engloba os achados do Instituto Voto Legal sobre as urnas, as auditorias de inserções em rádios e as decisões do TSE a respeito da retirada do ar de conteúdo classificado como fake news.
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