O preço da picanha aumentou 8,7% em 2024, consolidando-se como a maior alta em três anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até então, o pior resultado havia sido em 2021, quando houve uma variação de 17% no auge da pandemia de Covid-19.
Contudo, mesmo durante a pandemia, ocorreu uma queda brusca no aumento do preço da picanha em 2022, com o controle do vírus e a retomada econômica. Assim, no último ano do governo Bolsonaro, o valor do corte se manteve praticamente estável, com uma variação de 0,5%.
Como um dos um dos grandes produtores de gado bovino, o Brasil teve um aumento das exportações desse tipo de proteína em 2024, ao mesmo tempo em que a quantidade de animais no pasto diminui pelo segundo ano consecutivo, resultando na elevação da pressão sobre o preço.
Ainda de acordo com o IBGE, esse aumento não ficou restrito apenas a picanha, outros cortes subiram ainda mais em 2024, a exemplo da alcatra que aumentou 21%.
O mesmo aconteceu com o contra-filé, que cresceu em 20,1%, o peito, em 20,2%, a costela, que registrou aumento de 21,3%, o lagarto em 22,8%, o patinho, 24,1% e o acém, que ficou em 25,%. O preço médio da carne foi de 20%, representando alta acentuada desde 2020.
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