A inflação anual da Argentina avançou para 104,3% em março, sendo o maior nível em 31 anos no país, segundo o levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), divulgado nesta sexta-feira (14). Em relação a fevereiro (102,5%), a alta foi de 1,8 ponto percentual.
A inflação atual é a maior desde setembro de 1991, quando foi de 115%. O grupo de produtos que registrou o maior aumento foi o de restaurantes e hotéis, com alta de 121,4% no acumulado de 12 meses. A taxa mensal de março foi de 7,7%, acima da registrada em fevereiro (6,6%).
Esse foi o 4º mês seguido em que a inflação do país acelerou. Segundo o Indec, o setor de educação puxou a alta do índice de preços no mês, com aumento de 29,1%. O grupo de vestuário e calçados (9,4%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (9,3%) também impactaram no resultado.
Para controlar a alta nos preços, o Banco Central da República Argentina aumentou em março a taxa básica de juros, a Leliq, em 3 pontos percentuais. Os juros no país estão em 78%.
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