As contas do Governo Federal registraram rombo de R$ 19,829 bilhões em julho. O resultado - que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - foi o terceiro pior desempenho para o mês da série, que tem início em 1997. Em julho de 2020, o resultado havia sido negativo em R$ 87,886 bilhões, com grande impacto de gastos e renúncias de receitas por conta da pandemia do coronavírus.
O déficit do mês passado foi menor que as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um saldo negativo de R$ 25,750 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast com 17 instituições financeiras.
No ano até julho, o resultado primário foi de déficit de R$ 73,432 bilhões, o quarto pior resultado para o período da série. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 505,232 bilhões, também por conta dos impactos da pandemia.
As receitas tiveram alta real de 38,1% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas caíram 18,1% na mesma comparação, já descontada a inflação.
Em 12 meses até julho, o governo central apresenta um déficit de 328,8 bilhões, equivalente a 3,8% do PIB. A meta fiscal proposta pela equipe econômica para este ano admite um déficit de até R$ 247,118 bilhões nas contas do governo central, mas no último relatório bimestral o governo previu um rombo menor, de R$ 155,418 bilhões.
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