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Economia e Negócios

Pedidos de seguro-desemprego caem em agosto, diz Governo Federal

Maior número de solicitações, 43,2% do total, foi feito por trabalhadores do setor de serviços; São Paulo, Minas e Rio lideram entre os Estados.

Os pedidos de seguro-desemprego somaram 463.835 em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Ministério da Economia. O número representa uma queda de 18,7% em relação a julho, quando foram registrados 570.602 pedidos. Na comparação com agosto do ano passado, houve uma redução de 18,2% ante os 567.069 requerimentos daquele mês.

Apesar da queda em agosto, as solicitações do benefício no acumulado de janeiro a agosto de 2020 chegaram a 4,985 milhões, o que representa um aumento de 7,5% em relação aos oito primeiros meses de 2019 (4,635 milhões de pedidos).


Segundo o ministério, do total de requerimentos feitos na primeira quinzena de agosto, 64,1% foram feitos pela internet, em razão do período de pandemia da covid-19 e da necessidade de atendimento remoto.

Os três Estados com maior número de pedidos foram São Paulo (138.397), Minas Gerais (51.200) e Rio de Janeiro (37.348). Entre os setores, a maior concentração de solicitações ocorreu em serviços (43,2%), seguido pelo comércio (26,4%), indústria (14,7%), construção (9,7%) e agropecuária (4,8%).

O seguro-desemprego é pago ao trabalhador com carteira assinada demitido sem justa causa. O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para pedir o benefício, que pode ser solicitado via internet por meio do portal de serviços do governo e pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

É necessário cumprir algumas regras, como ter recebido salários em pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses na primeira solicitação e não estar recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social.

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