O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou na quarta, 12, que a instituição tem a expectativa de alcançar em 2020 participação de 70% no crédito imobiliário para pessoas jurídicas com a diversificação das modalidades de correção das linhas voltadas ao setor. Em 2019, segundo ele, a participação dos bancos públicos ficou em 30%, ou R$ 4,9 bilhões, quando se levam em consideração apenas contratos novos.
Para tentar cumprir este objetivo, a Caixa anunciou o lançamento de contratos indexados ao IPCA para empresas – algo que antes estava disponível apenas para pessoas físicas –, com taxas de 3,79% ao ano para quem tem relação com a instituição e de 7,80% para quem não tem.
Além disso, a instituição informou a redução das taxas de juros para financiamentos imobiliários para empresas, nos contratos indexados à taxa referencial (TR). As taxas caíram de 9,25% para 6,50% ao ano mais a TR, no caso de empresas com relacionamento com a Caixa, e de 13,25% para 11,75% para pessoas jurídicas sem relacionamento. Isso vale para contratos de financiamento de construção de imóveis.
Outra novidade é que a Caixa lançou opções de financiamento imobiliário para empresas com indexação ao CDI. As empresas poderão fechar contratos com custo de CDI mais um cupom de 1,48% ao ano para as pessoas jurídicas com relação com a Caixa e de CDI mais 5,4% ao ano para aquelas que não possuem relação. Existe ainda a possibilidade de contratos ligados a um porcentual do CDI – no caso, 119% para quem tem relação com o banco e 194% para quem não possui.
De acordo com Guimarães, a Caixa conseguiu lançar contratos com indexadores diferentes da TR porque o prazo médio das carteiras de crédito imobiliário também tem diminuído.
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