A Petrobras informou nesta terça-feira (01), que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal, subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, podendo elevar assim, o preço do botijão.
De acordo com informações do G1, caberá às distribuidoras e revendedoras decidir se absorverão o aumento causado pelo fim dos incentivos e repassarão esse custo aos consumidores. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) disse em nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas.
- Foto: Divulgação Botijões de gás
Já a Petrobras disse que a alteração dos contratos de fornecimento ocorreu para “melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia". A estatal informou ainda que em média, o impacto sobre os preços do botijão de 13kg, deve ser de R$ 0,20 por unidade.
"Isso representa 0,36% no preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país."
Veja a nota do Sindigás:
"É fato que a Petrobras notificou as empresas distribuidoras de Gás LP, por meio do seu canal cliente, sobre novos preços que deverão ser praticados já no dia 1º de novembro de 2016. Assim, concebemos que a causa do possível aumento deve ter relação com os novos contratos da Petrobras.
Destacamos que o Sindigás desconhece os eventuais impactos desses novos contratos nos custos das suas associadas, ou mesmo em suas políticas de preços. Por essa razão, entendemos que é cedo e irresponsável afirmar que haja real impacto no varejo, lembrando que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço, não necessariamente, somente, o melhor preço".
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