A Gol registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2024, contrastando com o lucro de R$ 416 milhões no mesmo período do ano passado, conforme relatório divulgado na quarta-feira (14). Sem considerar ajustes, o prejuízo foi ainda maior, atingindo R$ 3,91 bilhões, enquanto no segundo trimestre de 2023 a companhia havia registrado um lucro de R$ 556 milhões.
Analistas previam perdas de R$ 652 milhões, segundo pesquisa da LSEG. O resultado operacional, medido pelo Ebitda recorrente, totalizou R$ 745 milhões no trimestre encerrado em junho, uma queda de 21,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, enfrenta desafios significativos para reverter essa situação financeira adversa. A dívida líquida da empresa alcançou R$ 25,85 bilhões ao final de junho, representando um aumento de 26% na comparação anual.
A relação dívida líquida ajustada/Ebitda subiu para 5,1 vezes, em comparação com 5 vezes no ano anterior, indicando um agravamento na capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.
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