- Foto: DivulgaçãoAposentadoria
Estudo publicado nesta quinta-feira (20), pelo Tesouro Nacional mostra que os gastos com aposentadorias e pensões são o principal esqueleto no armário de Estados e municípios. Segundo o levantamento, o aumento real das despesas com servidores públicos inativos entre 2014 e 2015 foi de 28,41% no caso dos Estados e do Distrito Federal, e de 12,1% para os municípios.
De acordo com informações da Folha, esse crescimento é a maior fonte de preocupação nas contas dos governos locais, na avaliação do Tesouro. "Tal despesa tem sido de difícil controle por parte dos Estados. Seu crescimento restringe a margem para que o poder público enfrente as restrições financeiras atuais e futuras".
O estudo aponta que em 2015, os servidores inativos representaram 24% em média, das despesas com pessoal dos Estados. Para reverter essa tendência, medidas de ajuste estão sendo sugeridas. O controle de aumentos salariais e gastos com funcionários comissionados, a redução da contratação de terceirizados e mudanças na previdência dos servidores estão entre as medidas.
Além da queda na arrecadação, a alta das despesas com pessoal foi responsável em 2015, pelo resultado primário dos Estados ter caído de um superávit de R$ 18,9 bilhões em 2012 para somente R$ 2,9 bilhões no ano passado. Essa melhoria ocorreu devido à redução nos investimentos, que tiveram uma queda nominal de 37,7% na comparação com 2014. O resultado não foi melhor por causa do aumento das despesas com pessoal.
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