A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL), registrou um boletim de ocorrência contra o rapper Oruam, após um desentendimento que começou com declarações polêmicas e escalou para ameaças online na quinta-feira, 23 de janeiro.
O conflito teve início quando a vereadora apresentou um projeto de lei que busca proibir o poder público de contratar artistas que promovam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Amanda citou Oruam diretamente, defendendo a proibição de shows do rapper em São Paulo. Segundo a vereadora, "Oruam abriu a porteira para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas que endeusam criminosos e líderes de facções, usando gírias para normalizar o mundo do crime na nossa cultura".
Em resposta, o rapper, que é filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, publicou um vídeo em seu perfil nas redes sociais, rebatendo as declarações de Amanda. No vídeo, Oruam chamou a vereadora de “doente mental” e afirmou: “Nós cantamos o que vivemos, sua idiota. Quando é um playboy cantando, ninguém fala nada”. Além disso, Oruam convocou seus fãs a denunciarem o perfil da vereadora, incentivando a derrubada de suas redes sociais. Após o vídeo, seguidores do rapper passaram a ameaçar Amanda em seu perfil.
Diante das ameaças e da repercussão, Amanda compareceu ao 1º Distrito Policial da Polícia Civil de São Paulo, onde registrou uma queixa contra Oruam por injúria, difamação e incitação ao crime.
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