O cantor Gusttavo Lima afirmou nesta quinta-feira (02) que vai se candidatar à Presidência da República, em 2026. A informação foi dada em entrevista exclusiva à Coluna Grande Angular, do site Metrópoles.
Faltando ainda um ano e meio para as eleições, Gusttavo Lima está sem partido e a tendência é que ele busque uma sigla alinhada com suas pretensões políticas para as próximas eleições
“O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”, afirmou Gusttavo Lima.
Embora tendo apoiado publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o cantor deixou a polarização de lado e disse “chega dessa história de direita e de esquerda”. “Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, disse o cantor.
Perfil empreendedor
“Conheço muita gente e, embora eu nunca tenha ocupado nenhum posto político, eu sou um empreendedor. Montei muitas empresas e sei como fazer para a roda girar. A gente tem que desburocratizar para o país funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios. Eu acho que posso ajudar, talvez mude de ideia até 2026, mas hoje a minha disposição está muito inclinada para me tornar um candidato à Presidência da República em 2026”, afirmou.
No segundo semestre do ano passado, Gusttavo Lima se envolveu em um escândalo que ganhou repercussão em todo o país, chegando a ter sua prisão decretada em uma investigação que apurava suposta lavagem de dinheiro por meio de empresas de apostas on-line. O Ministério Público do de Pernambuco (MPPE), por fim, pediu arquivamento do inquérito que tinha, além dele, os sócios da Vaidebet, como alvos. A justificativa foi a ausência de provas que culminassem com a consequente ação penal.
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