O Ministério Público do Estado de Pernambuco apontou que não há indícios de lavagem de dinheiro ou exploração de jogos ilegais nas acusações contra o cantor Gusttavo Lima. O artista chegou a ter sua prisão decretada durante a Operação Integration, sendo posteriormente revogada.
De acordo com o parecer, a primeira acusação “diz respeito ao recebimento dos valores de R$ 4.947.400,00 e R$ 4.819.200,00, provenientes da empresa Esportes da Sorte”. No entanto, o relatório reconheceu que “decorreram da compra da Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEM”.
Além disso, o documento reforça que os autos possuem uma cópia da minuta do contrato de compromisso de compra e venda dessa aeronave. Com relação aos valores apreendidos no cofre da Balada Eventos e Produções, o parecer explicou "que a mera apreensão desses valores no cofre da empresa, desprovida de informações que indiquem sua origem, não implica na conclusão de que são provenientes de jogos ilegais”.
Por fim, o relatório pede que seja reconhecida a incompetência do Juízo Criminal. Em nota, a defesa de Gusttavo Lima destacou que o parecer reflete a convicção de que o artista não cometeu nenhum crime de lavagem de dinheiro.
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