A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, manteve o bloqueio de bens do cantor Gusttavo Lima, da influenciadora Deolane Bezerra e de outros investigados na Operação Integration. A operação, deflagrada em 4 de setembro, investiga esquemas de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Apesar de uma decisão de segunda instância ter revogado a prisão de Lima e outras medidas cautelares, a magistrada optou por manter o bloqueio de bens, argumentando que as circunstâncias que motivaram a medida ainda são válidas.
Na decisão, a juíza negou os pedidos de desbloqueio de bens apresentados pelas defesas dos investigados, incluindo a de Gusttavo Lima. A defesa do cantor alegou que a decisão de segunda instância, proferida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, teria suspendido todas as medidas cautelares, o que incluiria o desbloqueio de bens. No entanto, a juíza Andréa Calado esclareceu que o desembargador revogou apenas a prisão preventiva e as medidas relacionadas ao passaporte e armas, mas manteve o bloqueio de valores.
Além de Gusttavo Lima, outras figuras envolvidas no processo também solicitaram o desbloqueio de bens. Entre elas, Carlos Alberto Coelho da Rocha, associado ao Jockey Clube Cearense, e Maria Bernadette Pedrosa Campos, cuja aposentadoria foi parcialmente bloqueada. Enquanto o pedido de desbloqueio de Maria Bernadette foi aceito, com a devolução de R$ 4.069,88, as demais solicitações foram negadas.
A decisão também abordou um pedido feito pelos sócios da empresa Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henrique Rocha, que solicitaram autorização para viajar a Brasília entre os dias 9 e 11 de outubro. A juíza negou o pedido, argumentando que a viagem era desnecessária, já que a comunicação com os advogados poderia ser feita de forma virtual, além do fato de o pedido ter sido feito fora do expediente.
A Operação Integration já resultou na apreensão de bens e na prisão de vários envolvidos, incluindo Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, e seu avião foi apreendido. Apesar de decisões judiciais terem revogado algumas prisões, como as do cantor e de Deolane, a investigação segue em andamento, com bloqueios de bens e contas ainda em vigor."
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