Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, preso pela Polícia Federal (PF) neste domingo, 24, acusado de ser um dos mandantes de Marielle Franco, já fez campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff em 2014. Ele foi preso com seu irmão, o deputado Chiquinho (União Brasil-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.
A ação contou com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro, e resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
Além de Dilma, Domingos Brazão, fez campanha ao lado do então deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ). Meses após a campanha, Brazão conseguiu apoio na Assembleia Legislativa do Rio, inclusive do PT, para ser indicado ao Tribunal de Contas.
Na época, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro era presidida por Jorge Picciani, do mesmo partido de Brazão. No entanto, durante a eleição em que Brazão apoiou Dilma, o MDB se dividiu estrategicamente. Parte do partido optou pelo apoio à petista, enquanto outra parte apoiou o então candidato Aécio Neves (PSDB). Picciani, por exemplo, divergiu de Brazão e declarou apoio ao tucano.
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